Concerto “Música Natalícia no Brasil Colonial” na Matriz de Tiradentes, dia 11 de dezembro

O evento inaugura o projeto de pesquisa “Música no Tempo dos Inconfidentes”, com músicas tocadas durante a época colonial em Minas Gerais 

O Campus Cultural UFMG em Tiradentes em parceria com vários grupos e instituições de Tiradentes e região, levam à Matriz de Santo Antônio, às 20h30 do dia 11 (quarta) de dezembro, o concerto “Música Natalícia no Brasil Colonial”, como uma primeira ação do projeto “Música no Tempo dos Inconfidentes”, voltado a pesquisas sobre a música colonial mineira, a sua história e o envolvimento dos inconfidentes com essa arte. 
O projeto, iniciado em outubro de 2019, envolve professores, maestros e instrumentistas vinculados às orquestras tradicionais da região de Tiradentes, ao Conservatório Estadual de Música “Padre José Maria Xavier” de São João del-Rei, à Universidade Federal de São João del-Rei e à Universidade Federal de Minas Gerais. 
Na data, participam os artistas Modesto Fonseca (regência), Robson Bessa (órgão da Matriz), Camila Corrêa (solista), Adhemar Campos (flauta), Milene Sacramento (violino), Henrique Rorhmann (violino), Cleiton Ribeiro (violino), Tiago Sousa (viola) e Douglas Veloso (contrabaixo). 
O repertório natalino selecionado retrata um panorama da música tocada em Minas no período colonial, que remete à grande riqueza, variedade e ao dinamismo da cultura regional da época, apresentando obras como: Tento, Órgão solo, de António Carrera; Minueto e Eu vos adoro, de Manoel Dias de Oliveira; Fuga em ré menor, de Alessandro Scarlatti; Toccata em Sol maior, de Alessandro Scarlatti; Responsório de Natal, Hodie Nobis, de João de Deus de Castro Lobo.
O concerto, gratuito e aberto à comunidade, tem como parceiros o Conservatório Estadual de Música “Padre José Maria Xavier”, as Orquestras Lira Ceciliana (Prados), Lira Sanjoanense e Ramalho (Tiradentes), os Programas de Pós-Graduação das Escolas de Música da UFMG e UFSJ e o apoio da Prefeitura e da Paróquia de Tiradentes. 

Repertório colonial
As obras para órgão selecionadas ilustram a música executada no órgão da Matriz, em Tiradentes, e em outros órgãos de cidades mineiras. 
António Carrera foi um dos primeiros organistas portugueses que gozaram de fama em toda a península ibérica e a música de A. Scarlatti faz parte de um manuscrito presente no arquivo da biblioteca de Coimbra, e teve considerável repercussão em Minas. 
Uma carta do Mestre de Capela Caetano de Santa Rosa, em 1741, dirigida ao Bispo do Rio de Janeiro com jurisdição em Minas, D. João da Cruz, menciona textualmente a remessa das seguintes obras: Missa Brevis, de G. P. Palestrina; Benedicam Dominum, de Roland de Lassus, e Sonatas para cravo, de Alessandro Scarlatti.
As peças vocais mostram a maestria do ensino de música na província de Minas, pois Manuel Dias de Oliveira provavelmente nunca deixou a região, tendo se formado junto aos primeiros organistas da Matriz. 
A produção de João de Deus exemplifica a grande capacidade de orquestração e a aplicação da retórica na composição de uma obra. Demonstra também a profunda influência que a ópera deixou no imaginário dos mineiros, com o seu virtuosismo vocal e a sua escrita orquestral brilhante, comprovando o ditado “duas coisas o mineiro sabe bem: solfejar e latim”, conhecido em todo o Brasil do século 19. 

Modesto Fonseca
É bacharel em Regência, pela Escola de Música da UFMG. 
É professor adjunto do Departamento de Música da UFSJ desde 2010, onde leciona as disciplinas Prática de Orquestra e Canto Coral,  entre outras.  
Foi regente adjunto da Orquestra Sinfônica do Espírito Santo (1993-2010), regente titular da Orquestra de Câmara de Viçosa, Minas Gerais (1994-2011), e é o atual diretor-regente da Orquestra Lira Sanjoanense.

Robson Bessa
É pós-doutorando no PPGMUS-UFMG, PNPD com bolsa da Capes, e doutor em Teoria da Literatura e Literatura Comparada pela Fale-UFMG/Universitá Orientale di Napoli. É mestre em Musicologia pela Esmu-UFMG e é também especialista em Cravo pela Université de Montréal (Canadá). 
Atua como professor residente no Campus Cultural UFMG em Tiradentes, desenvolvendo atividades artísticas e pedagógicas.  
É professor de cravo e baixo contínuo na pós-graduação e na graduação da Escola de Música da UFMG, assim como professor da disciplina musica poética.

Camila Corrêa
É bacharela em Canto Erudito pela UFMG e licenciada em Música pela Faculdade Claretiano (SP). Integra o ensemble da Companhia Mineira de Ópera (uma das fundadoras) e também do grupo Música Figurata e do duo Corrêa-Coppus. 
Em Berlim, de 2010 a 2014, estudou com a soprano Cristiane Roncaglio e, de 2011 a 2013, apresentou recitais (Liederabende) com obras clássicas brasileiras, espanholas e alemãs. Entre 2013 e 2014, participou da produção “Das Phantom der Oper” em turnê musical (Alemanha, Suiça, Aústria e Itália) com a Polnischer Orchester, (World Wide Events).
Desde 2014, realiza recitais com repertório de canções eruditas e de árias de óperas e operetas, em Minas e São Paulo.

Adhemar Campos
Iniciou sua formação musical com curso prático e informal de música na Lira Ceciliana de Prados (MG), onde participou desde jovem como flautista da orquestra e saxofonista da banda de música. Atua na regência e coordenação musical da entidade, desde 1997. 
É graduado em Música (Licenciatura e Flauta transversal) pela UFSJ e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Música na mesma universidade.

Milene Sacramento
Iniciou seus estudos de violino no Conservatório “Pe. José Maria Xavier”. Em 2010, concluiu a licenciatura em Música (habilitação Violino) pela UFSJ. É pós-graduada em Educação Musical pela UCAMPROMINAS, Universidade Cândido Mendes (SP).

Henrique Rohrmann 
Iniciou seus estudos em 2004, com aulas de teoria musical e violino na Sociedade Orquestra e Banda Ramalho de Tiradentes, da qual é hoje músico integrante, e posteriormente na UFSJ.
Participou de festivais de música – Bento Gonçalves (RS, 2009) e Uberlândia (MG, 2011) e de teatro, como: Tiradentes em Cena (2014-16); Festival de Inverno de Ouro Preto (2014); Mimo Festival de Musica  (MG, 2014); 22ª Janeiro de Grandes Espetáculos em Recife (PE, 2106) e Festival de Teatro de Curitiba, entre outros. 
Participa do espetáculo teatral ”Processo de Conscerto do Desejo” desde 2015 com o ator Matheus Nachtergaele e o violonista Luã Belik fazendo apresentações em importantes teatros do Brasil.
Desde 2017, trabalha como secretário de Turismo e Cultura da prefeitura de Tiradentes.

Cleiton Ribeiro
Possui licenciatura em Música pela UFSJ e é técnico pelo Conservatório “Pe. José Maria Xavier”.
Atuou como violinista de diversas orquestras, como Orquestra Ouro Preto (MG), Orquestra Jovem Tom Jobim (SP) e Orquestra Ribeiro Bastos (MG). 
Participou de diversos festivais de música, como nas três últimas edições do Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão (SP).

Tiago Sousa
É bacharel em Música pela UFMG e licenciado em Música pela Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR). Iniciou seus estudos na Lira Ceciliana, com o maestro Ademar Campos. Participou de Master-Class com Toni Baker (EUA), Brant Anttena (Holanda) e João Luiz Areias (RJ), entre outros.
Em 2013, realizou curso de formação Orff com Enny Parejo (SP) e, em 2014, curso com Jos Wuytack e Graça Boal Palheiro (Associação Wuytack), em Lisboa.
Atuou, como professor: Conservatório “Pe. José Maria Xavier”(trombone e prática de conjunto); pólo do Pronatec (núcleo bandas e orquestra em São João); Banda União Musical Santa Cecília (também maestro); Fundação CSN pólo Congonhas (educação musical e instrumentos de metal).
Integra o Quinteto Bravíssimo e é produtor musical de concertos na Igreja de São João Evangelista, em Tiradentes. 

Serviço
Concerto “Música Natalícia no Brasil Colonial” | Projeto “Música no Tempo dos Inconfidentes”
Data: 11 de dezembro de 2019 
Local: Matriz de Santo Antônio (Rua Padre Toledo, 2 – Tiradentes)
Horário: 20h30
Entrada gratuita 
Mais informações: (32) 3355 1257

Mostra inédita “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro”  estreia em Tiradentes

Mostra inédita “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro” estreia em Tiradentes

 As obras integram a tese de doutorado do professor da UFSJ, Bruno Amarante, com defesa pública na abertura da mostra, no Museu Casa Padre Toledo

Peça da exposição "Monumentos Entrópicos", de Bruno Amarante (crédito: artista)

Peça da exposição “Monumentos Entrópicos”, de Bruno Amarante (crédito: artista)

A exposição “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro”, de autoria do Bruno Amarante, estreia no jardim do Museu Casa Padre Toledo, no dia 06 de dezembro, com entrada franca na data.

As 21 esculturas em cerâmica, queimadas à alta temperatura, integram a tese de doutorado do ceramista, artista plástico e professor, desenvolvida junto à Escola de Belas Artes da UFMG, que tem a defesa marcada no lançamento da mostra, às 10h, aberta ao público.

A exibição é composta por 21 esculturas em cerâmica de tamanhos variados, queimadas à alta temperatura (1260º), em atmosfera redutora em forno a gás. As peças são recobertas com esmaltes cerâmicos desenvolvidos com o próprio minério de ferro ou com rejeitos coletados nas barragens.
A mostra pode ser visitada até 9 de fevereiro de 2020, nos horários de funcionamento do Museu, de terça a sexta, das 10h às 17h; aos sábados, das 10h às 16h30 e aos domingos, das 9h às 15h.

Contexto da produção artística

O modelo da indústria minerária instaurado sobre o território do Quadrilátero Ferrífero de Minas Gerais com seus megaprojetos de extração de minério de ferro é altamente impactante ao espaço, permeando às dinâmicas sociais, econômicas, ambientais, num delicado e extenso quadro de insustentabilidade.

Não menos significativo, a atividade mineradora é causa da transfiguração da paisagem desta porção territorial que se vê transformada em descomunais crateras a céu aberto e barragens de rejeito, como marcada, física e sentimentalmente, por hediondos mares de lama.

Esse contexto minerário estabelecido e a conformação desses cenários são os objetos de pesquisa do artista e professor Bruno Amarante, e que resultaram no desenvolvimento de sua tese de doutorado, como se desdobraram nas obras apresentadas nesta exposição, ainda inédita, intitulada “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro”.

Sobre o artista

O ceramista e artista plástico Bruno Amarante, Belo Horizonte, 1978, é professor adjunto da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ), no curso Artes Aplicadas com Ênfase em Cerâmica.

É mestre em Artes Plásticas pelo Programa de Pós-Graduação da Escola de Belas Artes (EBA) da UFMG e bacharel em Escultura, também pela EBA/UFMG. Tem experiência no ensino e prática da cerâmica, desenvolvendo pesquisas no campo técnico e artístico e participando de exposições e salões nacionais e internacionais.

É doutorando no programa de Pós-Graduação em Artes da Escola de Belas Artes da UFMG, sob orientação da Profa. Dra. Maria do Céu Diel, com a tese “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro”. A defesa acontece em 06 de dezembro, junto à abertura da exposição, no Museu Casa Padre Toledo.

Serviço
Exposição e defesa de tese “Monumentos Entrópicos e a Paisagem Minerária do Ferro” | Bruno Amarante
Data: 06 de dezembro de 2019 a 09 de fevereiro de 2020
Local: Jardim do Museu Casa Padre Toledo (Rua Padre Toledo, 190 – Tiradentes)
Horário: defesa da tese às 10h (06/12), visitação de terça a sexta, das 10h às 17h; aos sábados, das 10h às 16h30 e aos domingos, das 9h às 15h
Entrada gratuita no dia de abertura da exposição e defesa da tese (06)
Mais informações: (32) 3355 1257

Grupo de Percussão da UFMG realiza concertos didáticos gratuitos em Tiradentes

Em turnê, o Grupo se apresenta no SESIMINAS Yves Alves em sessões especiais para escolas públicas e comunidade da região

https://www.youtube.com/watch?v=cdYJU98hqGI&feature=emb_logo

Dias 2 e 3 de dezembro, o Campus Cultural UFMG em Tiradentes promove na cidade apresentações gratuitas do Grupo de Percussão da UFMG – Série de Concertos Didáticos, no Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves, com última sessão aberta à comunidade. As sessões iniciais do projeto têm caráter educativo e contam com a participação de estudantes das Escolas Estaduais Basílio da Gama (Tiradentes) e Amélia Passos (Santa Cruz de Minas).

No programa, trazem obras como Fred no frevo (Ney Rosauro, 1992), PostLudes (Elliot Cole, 2012), Cá entre nós (Xico Abreu, 2003), Metamorfoses (Luiz Gonçalves, vídeo Cássia Nunes, 2016), Trio Per Uno (N. Zivkovic, 1998-99), Entrando pelo canos (Hermeto Pascoal), Onze (Marco Antônio Guimarães) e Presepada (Sérgio Campelo, arr. Douglas Rafael, 1999). 

O Grupo encerra em Tiradentes uma turnê estadual com audições iniciadas em Timóteo (30/08) e continuadas nos municípios de Conselheiro Lafaiete (23-24/10), Diamantina (14/11) e Belo Horizonte (28/11), com o objetivo de divulgar os trabalhos realizados por graduandos da Escola de Música da UFMG.

Criado em 1998, o Grupo de Percussão da UFMG é dirigido pelo seu criador, Fernando Rocha, em conjunto com Fernando Chaib, e tem como integrantes os universitários Aquim Sacramento, Douglas Rafael, Emi Ayó, Ivan Carceres (intercambista), Kerson Lúcio, Marcos Vinício, Pedro Alves, Rômulo Rulsat e Victor Nascimento. 

Projeto concertos didáticos 

O Grupo de Percussão da UFMG idealizou a realização de uma série de concertos didáticos, no segundo semestre de 2019, para alunos das redes públicas de ensino de cidades mineiras, buscando aproximar o público infantil e infanto-juvenil (com apelo às camadas sociais mais vulneráveis) desse universo lúdico e musicalmente rico.

A proposta visa ocupar os teatros municipais dessas cidades, oferecendo aos estudantes uma vivência cultural pouco praticada no seu dia a dia. Com a estrutura dos teatros, é possível oferecer um programa musical diversificado, executando obras que vão desde o simples uso de sacos de papel ou percussão corporal à interação com vídeo.

Em seu formato, o concerto didático passa por explicações e apresentações sobre os instrumentos utilizados em palco, a uma explanação em como a música para percussão pode ser diversificada e um convite ao público a experimentar os instrumentos em palco.

O projeto é patrocinado pelo Sindicato dos Professores Universitários de Universidades Federais de Belo Horizonte, Montes Claros e Ouro Branco (APUBH).

Audições no país e exterior

Desde a sua criação, o Grupo de Percussão da UFMG tem se apresentando em vários eventos na universidade , no país e exterior. Foi pioneiro em audições brasileiras de grandes peças musicais contemporâneas, algumas assinadas por David Lang, Mauricio Kagel e Louis Andriessen, estreando também diversas obras de compositores e estudantes de composição da capital mineira.

Realizou concertos nos Encontros Latino-Americanos de Percussão e nos principais eventos culturais do estado, como: Verão Arte Contemporânea, Festival Internacional  de Dança (FID), Festival Internacional de Teatro (FIT), Ciclo de Música Contemporânea de Inhotim, Festival de Inverno de Ouro Preto, Semana da Música de Itabira, Festival de Música de Juiz de Fora.

Em 2004, lançou o CD Villa-Lobos e o Brinquedos de Roda, que foi indicado ao Prêmio TIM.

Em 2012, apresentou Persephassa, do compositor Xenakis, durante o espetáculo “Cribles Live, ao lado da companhia francesa de dança da coreógrafa Emmanuelle Huynh, no FID em Belo Horizonte e nas edições do Panorama Festival no Rio de Janeiro e em São Paulo. 

Em 2014, participou da PASIC, maior encontro mundial de percussão realizado nos Estados Unidos, do VII Encontro Latino-Americano de Percussão e organizou o II Festival Internacional de Música Contemporânea Percussiva de Belo Horizonte (FIM), com grupos do Brasil, Argentina, EUA e Canadá. 

Em 2016, apresentou-se na Africa do Sul, em parceria com o percussionista Greg Beyer (EUA). 

Atuou nas edições I (2017) e II (2019) do Congresso Brasileiro de Percussão. Após lançar o CD Grupo de Percussão da UFMG – 20 Anos, o Grupo  deu início à turnê pelas cidades de Minas Gerais, no âmbito do projeto “Série de Concertos Didáticos”.

Serviço

Evento: Turnê Grupo de Percussão da UFMG – Série de Concertos Didáticos 
Data: 02 e 03 de dezembro de 2019
Horário: 15h (sessão fechada, dia 02) e 10h (sessão fechada) e 11h (sessão aberta, dia 03)
Local: Centro Cultural SESIMINAS Yves Alves – Rua Direita, 168 – Tiradentes
Entrada gratuita e aberta ao público somente na apresentação do dia 03 
Agendamento de grupos e mais informações: (32) 3355 1257
Apresentações:
Suíte para os Orixás – 20 anos do Grupo de Percussão da UFMG (Harmonia, Rede Minas, 29.11.18)
https://www.youtube.com/watch?v=cdYJU98hqGI
Programa Harmonia completo sobre o Grupo de Percussão da UFMG
https://www.youtube.com/watch?v=8ajnERIlUMM

 

 

 

 

Ars Nova apresenta “Coro a capella nos séculos XX e XXI”, no Poente Cultural UFMG

O show acontece dia 30 (sábado), na Igreja de São João Evangelista, em Tiradentes, com participação especial do Coro VivAvoz

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O Campus Cultural UFMG em Tiradentes leva à cidade, como atração do Poente Cultural, a apresentação “Coro a capella nos séculos XX e XXI” pelo Ars Nova-Coral da UFMG, dia 30 (sábado) de novembro, às 16h, na Igreja de São João Evangelista. O show traz em sua abertura a participação especial do Coro VivAvoz, composto por 18 crianças de Tiradentes e região.
Os cantores infanto-juvenis do VivAvoz oferecem ao público um repertório brasileiro que resgata canções pertencentes ao imaginário popular, como Peixinhos do mar, Vento do norte, Tirana da rosa e Tá caindo fulô.
Em seguida, o Ars Nova-Coral da UFMG inicia a sua apresentação com Trois Chansons, trio de canções curtas de autoria do francês Claude Debussy (1862-1918), e prossegue com a execução de outras duas obras: O Nata Lux, parte de um réquiem no estilo da polifonia renascentista escrito por Morten Lauridsen (1943), e O Northen Lights, do norueguês Ola Gjeilo (1978), inspirada na beleza da aurora boreal.
Do país escandinavo, o Ars Nova passa pela Argentina, com o tango La Muerte del Angel, composto nos anos 1950 por Astor Piazolla (1921-1992), e chega às terras brasileiras para encerrar a programação, interpretando as obras Cancioneiro de Lampião, um mergulho no universo do cangaço conduzido pelo pernambucano Marlos Nobre (1939), e Apesar de você, escrita por Chico Buarque (1944) no contexto da ditadura militar.

Ars Nova-Coral da UFMG

Em 2019, o Ars Nova-Coral da UFMG completa 60 anos de existência, tendo se consolidado como referência na área de canto coral no Brasil e no exterior.
Sob a regência do maestro Carlos Alberto Pinto Fonseca (1962-2004), o coro conquistou inúmeros prêmios e condecorações em importantes festivais nacionais e internacionais, além de realizar mais de 1.400 apresentações no Brasil e em outros 17 países.
Desde sua retomada, em 2013, o Ars Nova alcançou um público aproximado de 28 mil pessoas em mais de 110 concertos no país e exterior.
Destacam-se dois prêmios recebidos em 2016, sob a regência da maestrina Iara Fricke Matte: o Troféu JK de Cultura e Desenvolvimento e a conquista do terceiro lugar, na categoria Coro Misto, do 34º Festival Internacional de Música de Cantonigròs, em Vic (Espanha). 
Em 2017, o maestro Lincoln Andrade assumiu a regência do coro, sendo criada a série Banquete de Vozes do Natal, um sucesso de público e crítica. Nesta nova fase, além dos diversos concertos realizados em Belo Horizonte, o Ars Nova realizou concertos em Brasília, Juiz de Fora, Ouro Preto, Uberlândia e Leopoldina (MG), dentro da proposta de levar a música coral pelas estradas de Minas e do Brasil.
O grupo também tem se dedicado a estreias brasileiras de diversas obras contemporâneas.

Coro VivAvoz

O Coro VivAvoz foi criado na cidade de Tiradentes, em 2015, composto por crianças de Tiradentes e da região e sob regência e preparação vocal de Renata Vanucci. Durante os últimos anos, o coro realizou diversas apresentações em Tiradentes e nas cidades de Ouro Preto, São João del-Rei, Lavras e Barbacena, com a coordenação de produção a cargo de Carlos Moraes.
A formação infanto-juvenil conta com o apoio da prefeitura de Tiradentes e da Associação dos Amigos do Festival Artes Vertentes, integrando a Ação Cultural desenvolvida pelo Festival.
Aos integrantes, além dos ensaios semanais, é oferecida a oportunidade de cursar aulas de musicalização, ministradas por Tiago Sousa.

Poente Cultural UFMG

O Poente Cultural integra o projeto Circuito Cultural UFMG na promoção de atividades culturais e, a cada mês, convida o público de Tiradentes e região a ocupar os espaços do Campus Cultural UFMG e da cidade.
São oferecidos de forma gratuita shows, contação de histórias, performances teatrais e outras atrações artísticas que buscam privilegiar a produção dos mais variados artistas, tanto do Campo das Vertentes como de outras regiões mineiras.

Serviço

Evento: “Coro a capella nos séculos XX e XXI”, Ars Nova-Coral da UFMG e Coro VivAvoz (convidado especial) | Poente Cultural UFMG
Data: 30 de novembro
Horário: 16h
Local: Igreja de São João Evangelista – Rua Padre Toledo, 242 – Tiradentes
Entrada gratuita e aberta ao público (sem retirada de ingressos)
Mais informações: (32) 3355 1257
Créditos: Beatriz Cordeiro (Ars Nova) e Mar de Paula (VivAvoz)

Campus Cultural UFMG em Tiradentes seleciona estagiário do ensino médio

Inscrições abertas – Chamada Pública Simplificada CCT n° 003/2019  

O Campus Cultural UFMG em Tiradentes, por meio da Diretoria de Ação Cultural (DAC), torna pública, para a comunidade em geral, a chamada de seleção de estagiário de ensino médio para  atuar no Museu Casa Padre Toledo, no Centro de Estudos e Biblioteca e no Quatro Cantos Espaço Cultural.

Podem se inscrever estudantes do ensino médio, regularmente matriculados em instituição oficial de ensino, com idade superior a 16 anos.

As inscrições começam nesta quarta, 20 de novembro, e encerram às 17h do dia 1º de dezembro de 2019, realizadas exclusivamente por meio do e-mail educativomcpt@gmail.com.

No ato da inscrição, os interessados devem anexar o documento de identificação, boletim escolar de 2018 e uma carta de apresentação, por meio da qual seja demonstrado o interesse nas atividades que são desenvolvidas no Campus Cultural UFMG em Tiradentes.

EDITAL 
Chamada Pública Simplificada n° 003 I 20 nov 2019