A defesa da universidade pública, gratuita, de qualidade e democrática, foi o destaque do primeiro dia do “UEaDSL 2017/2 – Diversidade e Liberdade”, evento on-line e assíncrono promovido pelo grupo “Texto Livre”, da Faculdade de Letras da UFMG, em parceria com o Caed/UFMG. O congresso, que vai até a sexta-feira, 1/12, está sediado no blog http://ueadsl.textolivre.pro.br/blog/?cat=337.
O manifesto é parte da conferência de abertura do evento apresentada nesta segunda-feira, 27, “Em defesa da Universidade, da Educação a Distância e de Software Livre”, feita por Adriana Sartori, professora da Fale/UFMG. No trabalho, a docente reflete sobre os três grandes temas – universidade, educação a distância e software livre – e posiciona-se a favor dos valores que motivam a atuação do Texto Livre e a organização do UEaDSL: o ensino superior público, gratuito e de qualidade; uma EaD responsável e de excelência e a liberdade de produção, de uso e de compartilhamento de softwares.
“Defender a universidade, a EaD e Software Livre é resistir a discursos e práticas apresentados como “naturais”, e contribuir para, nas brechas da forma de organização política e econômica atual, fazer avançar a luta pela redução das desigualdades, pela liberdade e pela justiça social”, coloca.
O primeiro dia incluiu ainda as boas-vindas do Caed aos participantes, dadas pelo professor Wagner Corradi, diretor de EaD da UFMG.
Vem pro debate!
Na avaliação da coordenadora do evento e do Texto Livre, a professora Ana Matte, a movimentação desta segunda-feira promete uma edição produtiva e com bastante interação entre público, autores e organização. “O dia começou animado, com demandas por e-mail, no chat e até presencial. Esse semestre estamos experimentando ter horários presenciais na Letras, no laboratório, como mais uma facilidade para participação.”
Além do atendimento no Semiotec, sediado no gabinete 3097, no terceiro andar da Faculdade de Letras, o UEaDSL 2017/2 traz outra novidade: a programação passa a ser organizada em quatro blocos temáticos: “Ciência e educação abertas”, “Comunidades, Artes e Cultura Livre”, “Educação e Tecnologias Livres” e “Letramentos, saberes e fazeres docentes”. [Acesse a programação ]
A ideia da mudança é possibilitar que todos os trabalhos tenham a mesma projeção e, por consequência, possam ter o mesmo número de comentários. “Isso significa que o evento agora é totalmente assíncrono no intervalo entre os dias da abertura e do encerramento. O público pode escolher o que vai ler e comentar a qualquer momento”, explica Ana.
Quem quiser se juntar aos debates propostos por esta edição deverá inscrever-se como “ouvinte”, preenchendo este formulário, e postar comentários aos artigos. Aqueles que se cadastrarem-se até o dia a sexta-feira, 01/12, e comentarem, pelo menos, três trabalhos receberão certificado de participação.
Imagem: UFMG/Divulgação
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