Nessa quarta-feira, 12 o Caed reuniu coordenadores de cursos de graduação e de pós-graduação a distância da UFMG, fomentados pela Universidade Aberta do Brasil, para apresentar informações acerca da situação financeira do Centro e prestar sobre seleções para bolsistas vinculados ao programa. A pauta incluiu, ainda, a apresentação oficial do novo coordenador da UAB na Universidade, Carlos Henrique Costa Moreira, professor do departamento de Matemática,
As regras dos processos seletivos para tutores, coordenadores, professores e assistentes que atuam no sistema UAB foram alteradas, pela portaria 102, editada pela Capes em maio em substituição à portaria 249, de novembro de 2018.
Durante a reunião, o coordenador da UAB comunicou os esforços feitos pelas instituições públicas de ensino que ofertam cursos a distância com o objetivo de sensibilizar o governo para os desafios ligados ao programa, principalmente quanto ao seu fomento. “Seria muito melhor se houvesse uma forma de financiamento que não fosse baseada em ofertas pontuais, mas, sim, em ferramentas contínuas”, avaliou.
Ele repassou, ainda, informações de que, até o momento, a Capes deverá manter o número de bolsas destinadas aos cursos e de que o Caed receba cerca de R$ 224 mil, referentes à chamada, aberta em 2018, para oferta de cursos da UAB. No entanto, não previsão de quando o recurso, que corresponde a apenas 18% do montante inicialmente deferido, será repassado.
Desafios
Os coordenadores dos cursos também debateram alternativas para enfrentar desafios como adequação às novas regras de seleção de bolsistas e a provável redução da quantidade de tutores por curso, que será calculada de acordo com número de alunos ativos e não mais dos matriculados.
Incentivar a atuação de estagiários de docência nas graduações a distância e contar com o apoio da Prograd e das unidades acadêmicas responsáveis pela oferta de disciplinas comuns a vários cursos, como a Introdução à Libras, por exemplo, são algumas das propostas em análise.