Interessados nas ações de extensão na educação a distância têm uma nova opção de bibliografia com o lançamento do livro “Extensão Universitária da EaD”, publicado pelo Caed em parceria com a Editora UFMG. O título está disponível na página do Caed, em versão digital, e em exemplares físicos, nas bibliotecas da Universidade e dos polos de apoio presencial onde a instituição oferta cursos a distância.
A obra reúne dez artigos sobre as práticas extensionistas mantidas por instituições públicas de ensino superior, como a Universidade Federal de Alfenas, a Universidade Estadual de Minas Gerais e a própria UFMG, responsável pelo programa Aproxime-se, pioneiro no desenvolvimento de ações de extensão com foco na educação a distância. Iniciada em 2013, a iniciativa busca a troca de saberes produzidos pela academia e pelas comunidades em que estão sediados os polos de apoio aos cursos a distância ofertados pela Universidade.
“O livro surgiu a partir da necessidade de refletir sobre a extensão universitária na educação a distância, procurando analisar a evolução dessa ações na modalidade na UFMG e em instituições parceiras”, explica Ana Carolina Correia, assessora pedagógica do Caed e uma das organizadoras do título, ao lado dos professores Wagner Corradi e Evandro Lemos da Cunha, respectivamente ex-diretor de EaD e ex-coordenador de Extensão do Caed, Jussara Paschoalino (UFRJ) e Márcio Boaventura, doutor em Educação pela FaE/UFMG.
Pensar sobre o fazer
Destaque entre os assuntos abordados no livro, o Aproxime-se foi tema de 4 dos 10 artigos, nos quais foram tratadas a evolução, estatísticas e as experiências da equipe envolvida na iniciativa.
Um dos autores do artigo “Programa Aproxime-se 2017 – Relatos acerca da vivência da extensão universitária nos polos de Educação a Distância da UFMG”, o bolsista e graduando em Filosofia, Felipe da Mata Machado, acredita que integrar o grupo responsável pelas atividades contribuiu para seu crescimento pessoal.
“A minha participação no Aproxime-se foi bastante enriquecedora, muito prazerosa e desafiante em alguns momentos. Por meio dos textos, filmes e documentários trabalhados, tive a oportunidade de ‘sair da minha zona de conforto’ a respeito de diversos assuntos, podendo criar um melhor posicionamento sobre os temas, por conta das informações obtidas, bem como da troca de ideias com os professores e demais bolsistas”, avalia.