Seminário on-line destaca funcionalidades do Moodle e importância de recursos tecnológicos no processo de ensino

Na tarde de ontem, 24 de agosto, aconteceu o Seminário “Boas práticas em ambientes virtuais e uso de parâmetros curingas em questionários do moodle”. O evento é parte do Integração Docente, que nasceu como um programa, durante a pandemia, para ajudar na transição para o Ensino Remoto Emergencial (ERE) e, posteriormente, para o Ensino Híbrido Emergencial (EHE). Agora, essa ação está sendo ressignificada e a ideia é que as reflexões sobre o processo de ensino-aprendizagem surgiram na iniciativa também aconteçam nas Unidades. O evento, on-line, foi gravado e está disponível no canal do YouTube do Centro de Apoio à Educação a Distância (Caed).

“Na pandemia, nós tivemos a experiência do ensino remoto e do ensino híbrido e, agora, é importante a gente incorporar o que foi bom nesses processos de ensino-aprendizagem”, disse a reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida na abertura do evento. Ela contou que, atualmente, há um grupo de trabalho, na Câmara de Graduação, pensando em como aproveitar melhor as Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas aulas presenciais, assim como conjugar essa duas experiências diferentes (presencial mais esse aprendizado que as mudanças exigidas pela pandemia trouxeram).

“Hoje temos uma temática muito importante, nesse segundo período letivo em que a gente está funcionando de forma 100% presencial, porque aprendemos muito durante a pandemia e essas ferramentas que passamos a utilizar continuam a ser usadas agora. E a nossa expectativa, nos próximos anos, é que outras tecnologias digitais sejam incorporadas no dia a dia da Universidade visando um ensino cada vez mais articulado com o que nossos estudantes necessitam para a sua formação ampla, ética e cidadã”, completou o pró-reitor de Graduação, Bruno Otávio Soares Teixeira.

Os professores Bruno Teixeira, pró-reitor de Graduação, e Sandra Goulart, reitora da UFMG, deram as boas-vindas aos palestrantes e espectadores do seminário. (YouTube Caed/UFMG – Reprodução)

Apoio a iniciativas em EaD

O assessor pedagógico do Caed Ramiro Barboza (na foto em destaque) apresentou os serviços oferecidos pelo Centro a docentes da UFMG que planejam produzir materiais e planejar cursos ou disciplinas  a distância ou semipresencialmente. Sediada na Unidade Administrativa III do campus Pampulha, a Unidade conta com equipe multidisciplinar, que inclui designers instrucionais, preparadores de textos, designers gráficos e técnicos em audiovisuais, dedicada a prestar assessoria pedagógica, tecnológica e editorial.  

O Caed também dá apoio administrativo, logístico, pedagógico e tecnológico aos cursos a distância da UFMG, como as graduações e pós-graduações ofertadas com recursos da Capes, e promove capacitações periódicas para tutores, professores, coordenadores, servidores técnicos e para a comunidade em geral sobre temas relacionados à EaD. Desde 2020, com a pandemia de Covid-19, o Centro passou também a auxiliar a realização de seleções para ingresso em programas de pós-graduação da Universidade conduzidas virtualmente. 

“Por contar com uma formação bastante diversificada e ampla, o Caed tem capacidade para dar suporte aos professores em todas as etapas de produção de um material didático ou de montagem de uma disciplina ou de  um curso semipresencial ou totalmente a distância, desde o planejamento à oferta em si. Estamos de braços abertos para os professores que tiverem interesse em procurar esse suporte ”, reforçou o assessor. Interessados em saber sobre o trabalho do Centro ou apresentar demandas devem escrever para pedagogico@caed.ufmg.br

Moodle com novidades 

Adotado pela UFMG desde 2007, o Moodle, ambiente virtual de aprendizado, passa por atualizações constantes para aprimoramento do código. A cada semestre, alguns dos novos recursos são incorporados à versão utilizada pela Universidade, como explicou o analista da DTI Leonardo Freitas. 

O cronômetro do questionário que, antes fixo, agora acompanha a rolagem da página, e o “recurso Pasta”, cujos arquivos podem ser visualizados no próprio navegador, sem necessidade de download, como anteriormente, são melhorias que os usuários agora encontram na plataforma. Outras novidades incluem ainda a exibição de datas e condições de conclusão de atividades na página do curso e em cada tarefa, para melhor controle por professores e alunos, e a possibilidade de se estabelecer limites máximos e mínimos de palavras para questões dissertativas. 

Para o analista, essas e outras mudanças, que podem ser feitas pelo próprio docente, são boas práticas que melhoram a experiência do usuário do ambiente. Ele sugere, por exemplo, nomear arquivos e avaliações de modo o mais específico possível: optar por “Prova – Unidade X, Data. X” em vez de nomear todas da forma forma, o que auxilia a organização do professor e dos alunos, especialmente dos que usam o leitor de tela.

“A ideia é fazer o mais simples e o mais descritivo possível e sempre seguir as normas de acessibilidade ao máximo, mas a gente sabe que é muito trabalhoso. Por isso, vamos divulgar algumas dicas sobre o tema, produzidas junto com o Caed, com GIZ e com o próprio NAI (Núcleo de Acessibilidade e Inclusão da UFMG), no Espaço UFMG Virtual, ao longo do semestre”, revela. O espaço está hospedado no MinhaUFMG, e a inscrição é aberta e automática; basta acessá-lo.

Leonardo Freitas, analista da DTI, apresenta uma das novidades do Moodle neste semestre: o recurso de estabelecer números mínimo e máximo de palavras para questões dissertativas. (YouTube Caed/UFMG – Reprodução)

Recursos curingas 

Tratando de um dos tópicos centrais do seminário, o professor do Departamento de Física Gláuber Dorsch mostrou o passo a passo para configurar questionários com parâmetros curinga no Moodle. 

Esses comandos permitem que o sistema crie versões de uma mesma questão, alterando-se, aleatoriamente, os dados variáveis que o enunciado apresenta. Se, por exemplo, a pergunta é “quanto é A + B?”, a plataforma “sorteia”, no intervalo definido pelo docente, números para serem A e B, para cada aluno ou tentativa realizada por ele.

 “Assim, você está criando uma questão sobre soma em geral. Não basta o aluno saber fazer 1+1. Ele precisa saber a soma de quaisquer números”, coloca o docente. Entre as repetições, Gláuber sugere que sejam apresentados feedbacks para que o estudante compreenda o porquê de ter errado.

Apesar de ter retomado as lições no ICEx, o professor incentiva a continuidade do uso de recursos tecnológicos. “Estejamos retornando ao ensino presencial, isso não quer dizer que tenhamos que abandonar os recursos que nós aprendemos a usar no ensino remoto emergencial e no híbrido. O Moodle é uma ferramenta extremamente útil, mesmo para cursos presenciais, para auxiliar e complementar o que foi dito em sala de aula”, afirmou.

Gláuber Dorsch (à esquerda), professor do departamento de Física, explicou o uso de parâmetros curingas em questionários do Moodle.(YouTube Caed/UFMG – Reprodução)

Assessorias de Comunicação da Prograd/UFMG e do Caed/UFMG)

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