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AGUAPALAVRA

 

Projeto binacional Brasil/Argentina envolvendo pesquisa artística relacionada com o tema

água e suas poéticas. O resultado deste projeto foi apresentado na exposição da Bienal

Universitária de Arte 2010 Belo Horizonte/MG , no Festival de Inverno 2011 em

Diamantina/MG, foi tema de conferência na Universidade nacional do Litoral – Argentina em

2014 e publicação na Revista UFMG em 2016.

 

 

BIENAL UNIVERSITARIA DE ARTE UFMG-UEMG

 

POÉTICAS COMPUTACIONAIS

08 de novembro a 15 de novembro de 2010

Galeria do Centro Cultural da UFMG

ABERTURA 08 DE NOVEMBRO AS 20 H 20

 

Acrescentar no apoio cultural:

Centro Cultural da UFMG

 

Poéticas computacionais

 

Esta exposição que envolve os grupos de pesquisa da UFMG , “Espaço Arte  e Educação Ambiental” e o grupo “Imaginário: Poéticas Computacionais” marca de uma maneira diferenciada o encerramento da atividades da Bienal Zero – Bienal Universitária de Arte Universitária UFMG-UENG. Contemplando uma das propostas fundamentais da Bienal em integrar os espaços culturais da UFMG ao de outras instituições optamos por realizar essa atividade no Centro Cultural da UFMG,promovendo não só essa integração mas também a participação comunidade de Belo Horizonte. O Centro Cultural com sua localização privilegiada e seus espaços compartimentados de sua  galeria mostrou se perfeitamente adequado a realização de instalações interativas onde a presença do expectador torna fundamental para a realização da obra. Casa sala sugere uma ação, um gesto, um movimento colaborativos que torna essa mostra dinâmica inovadora e instigante.

 

 Os artistas, brasileiros e argentinos, que integram a instalação “AGUAPALAVRA” do grupo “Espaço Arte  e Educação Ambiental” optaram por uma reflexão poética sobre as questões da água envolvendo a imagem, o som, o texto objeto em uma ambiência liquida fluida onde as metáforas convidam ao expectador a interagir e a submergir nesse universo de poemas liquefeitos.

 

 Já o grupo  “1maginári0: Poéticas Computacionais” ocupa salas diferenciadas com uma abordagem sensível e não menos poética. As cinco instalações representam uma série de poesias computacionais sobre os quatro elementos. Alguns desses poemas foram gerados proceduralmente dentro de um contexto significativo de palavras e sentidos ligados aos elementos de alguns filósofos gregos pré-socráticos.

 

Do tempo indecifrável

 o inexorável

da terra sensível

 a pedra frágil

do fogo intangível

 o devir mutável

da água flexível

 o fluxo indelével

do ar impassível

 a paixão imperdível

 

Fabrício Fernandino e Francisco Marinho

Curadores da Mostra