Momentos especiais da jornada de 2025

























































Eduardo Maia/Comunicação Proex UFMG
Eduardo Maia/Comunicação Proex UFMG
A 24ª Jornada de Extensão teve seminário com a apresentação de atividades da UFMG desenvolvidas com os povos Tikmũ’ũn (Maxakali), Xakriabá, Yanomami e Ye’kwana. O seminário foi realizado na tarde de quarta-feira, dia 7 de maio de 2025, no Auditório Nobre da Escola de Engenharia (campus Pampulha).
A programação do evento também contou com a mostra de produtos extensionistas e as oficinas sobre extensão para estudantes, coordenadores e vice-coordenadores dos Colegiados de Extensão (Cenex), que foram realizadas na segunda e terça, dias 5 a 6 de maio.
O tema da 24ª edição foi Direitos humanos e meio ambiente: aprendendo com os povos indígenas.
“A mãe Terra não se negocia. Marco temporal não. Os direitos humanos não podem ser relativizados”, declarou o estudante de Jornalismo da UFMG João Pedro Salles, mestre de cerimônias do seminário, na abertura.
A mensagem de João Pedro se referiu às incessantes e insistentes violações dos direitos dos povos originários, mesmo após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que, em 2023, derrubou a tese jurídica do marco temporal — mecanismo que limitava a demarcação das terras indígenas àquelas ocupadas por eles até a promulgação da Constituição Federal de 1988.
O líder dos povos Maxakali José Antoninho e o professor da Escola de Música da UFMG, Eduardo Rosse, apresentaram o projeto Documentação e preservação do sistema de conhecimentos ancestrais do povo Tikmũ’ũn-Maxakali. A exposição foi aberta por uma apresentação cultural de integrantes da etnia.
Rosse e Antoninho falaram dos processos e atividades do projeto para preservar a cultura e os costumes desses povos. As ações são fruto de parceria da UFMG com o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha/MG). Elas visam ao reconhecimento dos Maxakali como Patrimônio Cultural Imaterial de Minas Gerais.
Em seguida, a 24ª Jornada de Extensão teve a participação do programa Morar indígena, da Escola de Arquitetura e Design da UFMG, relatado pelos estudantes Lucas Carvalho de Jesus e Jean Gonçalves de Oliveira, membro do povo Xakriabá e discente do curso Formação Intercultural para Educadores Indígenas (Fiei), da Faculdade de Educação (FaE/UFMG).
Lucas e Jean mostraram os trabalhos de reconstrução de escola e casa de medicina que foram destruídas por um incêndio criminoso em 2021, na aldeia Barreiro Preto, em São João das Missões, no Norte de Minas. “As práticas no território contribuem muito para as minhas práticas como arquiteto. Eu aprendo muito com o povo Xakriabá”, afirmou o estudante Lucas, que participa das ações.
Também foi apresentado o projeto Direitos Humanos, Educação e Saúde nos territórios Yanomami/Ye’kwana. A apresentação foi conduzida pelos estudantes de Antropologia e Arqueologia da UFMG João Piuzzana e Marciane Rocha, esta última integrante do povo Ye’kwana.
A iniciativa desenvolve atividades integradas de educação e saúde nas terras indígenas de Roraima (RR), em região que passou a conviver com forte crise humanitária a partir de 2019.
“O garimpo invadiu e tomou conta do nosso território. Esse projeto tem sido muito importante para a nossa gente”, contou, emocionada, a estudante Marciane, ao relatar as transformações na comunidade a partir da atividade de extensão.
Após as apresentações, a professora Ana Gomes, da Faculdade de Educação (FaE/UFMG), mediou um debate com os estudantes e o público.
A professora lembrou a presença histórica de estudantes indígenas na UFMG e acrescentou que “as ações da Universidade com foco nessas populações são extensas, longevas e profundas”.
A docente salientou que a jornada evidenciou esse processo e o histórico de luta e resistência desses povos, que, apesar da violência histórica imposta pelos brancos, “nunca deixaram de lutar e resistir. Nós todos temos muito que aprender com eles”, concluiu Ana Gomes.
O seminário contou com a participação da reitora da UFMG, Sandra Regina Goulart Almeida, do pró-reitor de Extensão da UFMG, Glaucinei Rodrigues Corrêa, e da pró-reitora adjunta de Extensão, Carmen Vergara.
Eduardo Maia/Comunicação Proex UFMG
A Mostra de Produtos da 24ª Jornada de Extensão foi um sucesso!
A atividade rolou no hall do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) no dia 6 de maio de 2025.
Cerca de 80 produtos como livros, jogos, cartilhas, vídeos e resultados diversos foram apresentados ao público.
O objetivo é divulgar produtos provenientes das atividades de extensão da UFMG, em desenvolvimento ou concluídas, nos últimos anos.
A Pró-reitoria de Extensão (Proex) agradece a participação de todos (as)!
PRODUTOS SELECIONADOS PARA APRESENTAÇÃO.
Para mais informações, entre em contato:
📧 E-mail: eventos@proex.ufmg.br
📞 Telefone: (31) 3409-3215
Foi publicada a chamada da 24ª Jornada de Extensão.
Data do evento: 5 a 7 de maio de 2025
A Pró-reitoria de Extensão (Proex) da UFMG convida estudantes, docentes, técnicos administrativos, coordenadores de atividades de extensão e representantes dos CENEX a se inscreverem nas seguintes atividades:
Para mais informações, acesse a chamada ou entre em contato:
📧 E-mail: eventos@proex.ufmg.br
📞 Telefone: (31) 3409-3215
📸Eduardo Maia/Comunicação Proex UFMG
A abertura do seminário da 23ª Jornada de Extensão da UFMG, na tarde de quarta-feira, dia 8 de maio de 2024, relembrou as vítimas decorrentes das enchentes no estado do Rio Grande Sul e convocou o público a refletir sobre como enfrentar os desastres ambientais provocados pelo homem, as injustiças, as desigualdades sociais.
O evento foi conduzido pelo estudante do curso de Jornalismo da UFMG João Pedro Salles. Foram apresentadas três atividades de extensão da UFMG que atuam na reflexão crítica, conscientização da sociedade e emancipação humana por meio da educação e da democratização da universidade pública. O seminário, prestigiado por estudantes e parceiros envolvidos em projetos de extensão, praticamente lotou o principal auditório do CAD1, no campus Pampulha.
O estudante do 2º período do curso de graduação em História Gabriel Gomes apresentou o projeto Ciclo Permanente de Estudos e Debates sobre Educação Básica, do Centro Pedagógico (CP/UFMG). Por meio do diálogo com escolas de ensino básico de Belo Horizonte, a ação dissemina as culturas afro-brasileira e indígenas. Uma das instituições parceiras do projeto é a Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Santa Cruz, da região nordeste de BH, foi representada pela professora Maria de Jesus e pela assistente social Janaina Uiara.
O estudante Gabriel, que é bolsista da atividade, explicou que a iniciativa tem como eixo a formação de professores focados nas relações étnico-raciais. Ele ressaltou a importância da interdisciplinaridade para as ações. “A interação transdisciplinar é fundamental, pois a formação étnico-racial demanda a participação não só das disciplinas de ciências humanas, mas também das de ciências exatas, por exemplo”, disse.
Janaína Uiara, por vez, disse que a iniciativa contribui para o cumprimento das leis federais 10.639/2003 e 11.645/2008, que estabeleceram a obrigatoriedade da inclusão desses temas nos currículos escolares. “Infelizmente, isso ainda não é uma realidade nas escolas. A EMEI Santa Cruz, por outro lado, foi certificada e é hoje exemplo de promoção da igualdade racial”, destacou Janaína.
O projeto de extensão Sentidos do Nascer foi apresentado na jornada pelas estudantes Ryanne Menezes e Gabriela Coelho, respectivamente, dos cursos de graduação em Terapia Ocupacional e Enfermagem da UFMG.
As integrantes do projeto sensibilizaram o público sobre a importância da valorização do parto normal e a redução da cirurgia cesariana no Brasil. “A meu ver, isso é um assunto que diz respeito a todos. A forma como nós nascemos mostra como é a sociedade em que a gente vive”, refletiu Ryanne, em sua exposição.
Outra ação participante da jornada foi o Laboratório de Alfabetização e Letramento (LAL), da Faculdade de Educação (FaE/UFMG), que foi relatado pelas bolsistas Isadora Felipe e Letícia Lima, ambas do curso Pedagogia.
Criado em 2021, o LAL promove eventos, encontros formativos e produz materiais didáticos de alfabetização para estudantes de licenciaturas e professores da educação infantil das redes públicas. “Nós vamos até as escolas promover essas ações e também trazemos os representantes das escolas até a nossa comunidade acadêmica”, explicou Letícia.
A professora Sônia Souza, das escolas municipais Francisca Alves e Dom Orione, ressaltou que o projeto têm contribuído para que as crianças aprendam de forma lúdica. “É encantador o crescimento delas. Essa experiência mostra quão importante e transformador é a interação entre a universidade e a educação básica”, frisou a professora.
O seminário teve também debate mediado pela pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga, com a participação dos estudantes, comunidades e público.
Claudia salientou que a história da universidade é permeada pela busca por sua democratização, a exemplo do enfrentamento à desigualdade histórica em relação ao acesso ao ensino superior público. Segundo ela, “a universidade se democratizou, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. A universidade que entendemos é aquela que está alinhada com a realidade concreta do nosso país e com a diversidade de sua população. Hoje, esse evento deixou claro que a extensão universitária cumpre um papel fundamental para essa missão. A extensão é o ‘coração’ da universidade”, afirmou.
A jornada contou com apresentação cultural do Grupo de Percussão da UFMG, sob a coordenação do professor Fernando Chaib, da Escola de Música. A iniciativa atua na democratização da música entre alunos de escolas da rede municipal de Belo Horizonte.
O evento teve ainda a participação da pró-reitora adjunta de Extensão, Janice Amaral, da pró-reitora de Assuntos Estudantis (Prae), Licínia Maria Correa, e de docentes da gestão da Pró-reitoria de Extensão.
Aberta na terça-feira, dia 7 de maio, com duas oficinas na Estação Ecológica, a Jornada de Extensão é promovida anualmente pela Proex e visa incentivar a troca de saberes e experiências entre os participantes, estimular o protagonismo estudantil, dar boas-vindas aos novos bolsistas e voluntários e divulgar a extensão da Universidade para os públicos interno e externo.
Em 2024, a jornada teve como tema Extensão e a democratização da universidade.
A democratização da universidade e o fortalecimento da extensão como dimensão acadêmica foram os eixos das discussões das oficinas da 23ª Jornada de Extensão.
A atividade ocorreu no dia 7 de maio de 2024, na Estação Ecológica (campus Pampulha), e reunimos discentes de diversos cursos de graduação da Universidade, bolsistas, voluntários e professores.
Com o tema Democratização da universidade, a oficina da tarde propiciou um momento singular de interação entre discentes interessados em aprender mais sobre a atuação da extensão universitária, conceito, modalidades, diretrizes, áreas temáticas, entre outros assuntos.
A atividade contou principalmente com a participação de estudantes do Instituto de Ciências Agrárias – campus da UFMG em Montes Claros. “Foi uma oportunidade única de interação e de aprendizado sobre os projetos de extensão da Universidade como um todo”, destacou o estudante do ICA Elias Barbosa Rodrigues. Ele participa do Programa de Desenvolvimento Rural e Apoio a Reforma Agrária (Prodera). “Apesar de estar no programa há cerca de três anos, aprendi hoje coisas que ainda não sabia sobre extensão”, disse Elias.
A oficina serviu também para capacitar os estudantes que ingressaram recentemente nas atividades, como é o caso da aluna do curso de Enfermagem Débora Ana, que começou a participar há um mês do projeto de extensão “O cuidado de enfermagem ao paciente portador de disfunção do trato urinário inferior”. “Foi muito bom conhecer mais sobre a extensão, interagir com colegas de outros cursos e saber como posso contribuir para o desenvolvimento de meu projeto”, afirmou a estudante.
O encontro ainda evidenciou o protagonismo dos discentes, que compartilharam ideias para fortalecer a extensão. Eles sugeriram mais valorização, melhoria das condições de participação nas atividades, visibilidade das ações, aprofundamento das parcerias com comunidades, entre outras coisas.
No mesmo dia, no turno da manhã, a programação da Jornada de Extensão ofereceu a oficina As boas práticas da gestão na extensão. A oficina teve a participação exclusiva de coordenadores, secretários e membros dos Colegiados de Extensão (Cenex) das unidades, como Escola de Engenharia, Colégio Técnico (Coltec), Centro Pedagógico (CP), ICA e Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO).
Nessa oficina, os participantes partilharam informações e experiências sobre a gestão da extensão nas unidades e debateram como podem contribuir para melhorar a extensão.
A coordenadora do Cenex do ICA, professora Maria Fernanda Lousada, ressaltou que as oficinas “foram essenciais para a interação entre estudantes e professores das diversas unidades da UFMG e para a compreensão acerca da democratização da universidade”.
Veja a programação completa da jornada.
“Porque eu descobri o segredo que me faz humano; já não está mais perdido o elo; o amor é o segredo de tudo; e eu pinto tudo em amarelo”.
O poema, da canção Principia, de Emicida, foi evocado na abertura do seminário da 22ª Jornada de Extensão da UFMG, interpretado pelo Mestre de Cerimônia (MC) do evento João Pedro Salles, que é estudante do curso de Jornalismo da UFMG e participante do coletivo Temporona.
“Tudo que a gente tem é nós e se a gente não for pela gente, quem vai ser?”, provocou João Pedro na abertura.
O seminário ocorreu na quarta-feira, dia 10 de maio de 2023, no auditório nobre do CAD1 (campus Pampulha), com participação de professores, estudantes, técnicos e comunidade externa. Nesse ano, o tema foi: #comunidadepresente: relação da universidade com outros setores da sociedade.
A pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga, explicou que o tema diz respeito à volta do contato das atividades de extensão com as comunidades após o advento da pandemia. “A gente vê concretamente como que os projetos estão colaborando com os diversos setores da sociedade”, disse a pró-reitora.
O vice-reitor da UFMG, Alessandro Fernandes Moreira, reiterou a importância de momentos como esse. “Como é bom ver a UFMG com a natureza dialógica da extensão. A sociedade aprende conosco e a gente aprende com a sociedade”, afirmou.
Foram apresentadas cinco atividades de extensão premiadas no Encontro de Extensão (evento realizado em 2022).
Uma das representantes da comunidade externa foi Nilmara, participante de curso do Projeto Compartilhado de formação de agentes sociais na RMBH. “Esse ‘abraço’ que esse projeto deu pra gente foi muito importante. No final, posso dizer que aprendi muito nesse curso e posso levar isso para minha vida e minha área de atuação”.
Outro projeto apresentado foi Culthis: Espaço de atenção psicossocial à pessoa presa, ao sobrevivente do cárcere e familiares. “A nossa atuação no Culthis é formada pela demanda que chega até nós pela comunidade. Nosso trabalho é feito pela comunidade para a comunidade”, explicou a estudante de Psicologia Isabela Prado.
A militante antiprisional e mobilizadora social Maria Teresa dos Santos reiterou a importância da iniciativa. “O Culthis é o espaço onde a família do preso se sente acolhida e segura”.
Ela acrescentou: “sempre que procuramos apoio a gente tem. O curso dado foi um divisor de águas. A gente sabe quais são nossos deveres porque o sistema cobra todo dia; mas ninguém fala de nossos direitos. Eu sou muito grata a essa Universidade por abrir as portas pra nós enquanto familiares”.
O Diretor de Pecuária da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Itabira, Igor Nero Kelles, também compartilhou suas impressões sobre o Programa de apoio ao desenvolvimento sustentável da pecuária bovina. “Eu fiquei envolvido diretamente com a turma da UFMG e a gente quis fazer esse convênio por ser uma instituição forte. O produtor já olha pros alunos com um olhar diferente”, afirmou.
O programa teve 58 produtores rurais inscritos e realizou mais de 200 visitas em domicílio.
O seminário teve também apresentações de arte e cultura. O grupo Teatre, da Escola de Belas Artes (EBA/UFMG), é um curso de extensão de teatro voltado para pessoas trans. O projeto apresentou uma peça que levou o público à reflexão sobre a invisibilidade enfrentada por essa comunidade. “A gente desenvolve o corpo, desenvolve voz, desenvolve ação”, declarou na apresentação a aluna Morena Maria Fonseca Martins, participante do projeto.
A Oficina Tambores de Minas, também da EBA, apresentou duas canções populares, entre elas Maria, Maria, de Milton Nascimento. A oficina contribui para formação musical dos participantes e divulga e valoriza os sons, os ritos, os instrumentos, as danças e as imagens do Congado, propiciando o reconhecimento dos territórios negros.
O seminário teve ainda a participação especial de alunos do Fundamental I da Escola Municipal Ulisses Guimarães, que fica no bairro São Pedro, região centro-sul de Belo Horizonte.
Em tom de descontração, o vice-reitor da UFMG, Alessandro, destacou a importância da presença das crianças no espaço da instituição: “Vocês têm um compromisso comigo: vocês vão chegar em casa e falar que tinha um cara ‘magrelo’ na Universidade, que falou que a Universidade é nossa; ela é sim de vocês e de todo mundo. Um dia eu quero reencontrar vocês aqui”.
A Jornada realizou uma justa homenagem à professora Elza Machado de Melo, do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina, que faleceu na mesma semana.
A pró-reitora Claudia Mayorga lembrou as contribuições de Elza para a extensão da Universidade e seu trabalho na área de políticas para mulheres: “Ela fundou e coordenou um mestrado profissional voltado para a questão da violência contra mulher. Fundou e coordenou um ambulatório para atender as mulheres vitimas de violência”.
Todo o auditório fez um minuto de barulho (literalmente) em homenagem à docente. “Essa alegria é a cara da extensão universitária que a professora Elza deixa como legado”, disse Claudia, emocionada.
Outras informações sobre a Jornada de Extensão estão disponíveis no site do evento.
Giulia Di Napoli | Assessoria de Comunicação da Proex
Novidade na programação da 22ª Jornada de Extensão da UFMG, a Mostra de Produtos Extensão divulgou 48 produtos.
Estudantes, docentes e técnicos expuseram seus trabalhos no hall do CAD1 (campus Pampulha) na quarta-feira, dia 10 de maio. Visitaram a atividade pessoas da comunidade acadêmica e externa.
Os produtos foram selecionados por comissão avaliadora formada por docentes da Universidade.
Caracterizam-se como produtos de extensão as produções desenvolvidas no âmbito das atividades de extensão, como publicações e produtos de caráter social, cultural, científico ou tecnológico, divulgados e difundidos na sociedade.
O projeto de extensão Alimentação Saudável, da Faculdade de Farmácia, expôs cartilhas distribuídas em escolas públicas para uma melhor qualidade de vida de crianças.
Bolsista no projeto, Luanna Abreu, do curso de Nutrição, falou da importância da participação na mostra. “Estou muito feliz de estar aqui. Nosso trabalho concilia informação e promoção da saúde”.
A discente contou que participa de visitas semanais do projeto às escolas, a fim de distribuir o material e difundir práticas saudáveis de alimentação. “É muito enriquecedor. A gente tem a chance de exercer a profissão ainda na graduação”, entusiasma a estudante.
Os visitantes conheceram também produtos provenientes de processos inovadores. A professora do Departamento de Química (ICEx/UFMG) Renata Costa Silva Araújo apresentou óleo e carvão obtidos (por pirólise) a partir de resíduos não recicláveis coletados pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (CAMAR) de Mariana (MG).
A docente explicou que a ação foi desenvolvida em parceria com colega da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). “Os materiais, que seriam inicialmente descartados, nos serviu de matéria-prima para produção de carvão e óleo sustentáveis. Esses produtos poderão agora ser comercializados pelos catadores”, destacou Renata, ao comentar os potenciais da iniciativa.
A Mostra de Produtos da Extensão teve a visita de turmas da educação básica de Belo Horizonte. João Marcos Souza, de 10 anos, que é aluno da Escola Municipal Ulisses Guimarães (Morro do Papagaio), conheceu a UFMG pela primeira vez. “O produto de que mais gostei foi o carrinho”, exaltou-se João Marcos.
O “carrinho” que encantou o pequeno João é conhecido como robô autônomo seguidor de linha, produto presente na mostra desenvolvido por estudantes do Programa de Educação Tutorial da Engenharia Elétrica (PETEE/UFMG).
“Acho muito importante a presença das escolas aqui. As crianças têm contato com robótica e também com outros produtos; é uma mostra bem diversificada”, afirmou o estudante de Engenharia Elétrica Isaias Barbosa, do projeto Cora UFMG (Competição de Robôs Autônomos).
Quem também prestigiou a atividade foi a graduanda em Matemática Rafaela Araújo, que conheceu os trabalhos ao lado de colegas e professora. “Amei vários produtos, como o xilofone e o curta-metragem sobre as crianças na pandemia”, declarou Rafaela, ao referir-se, respectivamente, ao Xilorido, o Xilofone Colorido, apresentado pelo professor da Escola de Música Fernando Chaib, e ao filme Infância em tempos de Pandemia, um dos resultados divulgados pelo projeto de extensão Universidade das Crianças (UC).
Veja a relação completa dos produtos que participaram da mostra.