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Projetos que democratizam a universidade são destaque na 23ª Jornada de Extensão

Atividades voltadas para educação básica, promoção da igualdade racial e humanização do parto e nascimento foram exemplos que contribuem para uma Universidade mais inclusiva e democrática

Evento teve a apresentação de atividades por estudantes e parceiros externos, que relataram as contribuições da extensão para a democratização da universidade | Foto: Eduardo Maia/Proex
Evento teve a apresentação de atividades por estudantes e parceiros externos, que relataram as contribuições da extensão para a democratização da universidade | Foto: Eduardo Maia/Proex

A abertura do seminário da 23ª Jornada de Extensão da UFMG, na tarde de quarta-feira, dia 8 de maio de 2024, relembrou as vítimas decorrentes das enchentes no estado do Rio Grande Sul e convocou o público a refletir sobre como enfrentar os desastres ambientais provocados pelo homem, as injustiças, as desigualdades sociais.

O evento foi conduzido pelo estudante do curso de Jornalismo da UFMG João Pedro Salles. Foram apresentadas três atividades de extensão da UFMG que atuam na reflexão crítica, conscientização da sociedade e emancipação humana por meio da educação e da democratização da universidade pública. O seminário, prestigiado por estudantes e parceiros envolvidos em projetos de extensão, praticamente lotou o principal auditório do CAD1, no campus Pampulha.

 Culturas afro-brasileira e indígena nas escolas

O estudante do 2º período do curso de graduação em História Gabriel Gomes apresentou o projeto Ciclo Permanente de Estudos e Debates sobre Educação Básica, do Centro Pedagógico (CP/UFMG). Por meio do diálogo com escolas de ensino básico de Belo Horizonte, a ação dissemina as culturas afro-brasileira e indígenas. Uma das instituições parceiras do projeto é a Escola Municipal de Educação Infantil (EMEI) Santa Cruz, da região nordeste de BH, foi representada pela professora Maria de Jesus e pela assistente social Janaina Uiara.

Equipes projeto de extensão Ciclo Permanente e da EMEI Santa Cruz | Foto: Eduardo Maia/Proex
Equipes projeto de extensão Ciclo Permanente e da EMEI Santa Cruz | Foto: Eduardo Maia/Proex

O estudante Gabriel, que é bolsista da atividade, explicou que a iniciativa tem como eixo a formação de professores focados nas relações étnico-raciais. Ele ressaltou a importância da interdisciplinaridade para as ações. “A interação transdisciplinar é fundamental, pois a formação étnico-racial demanda a participação não só das disciplinas de ciências humanas, mas também das de ciências exatas, por exemplo”, disse.

Janaína Uiara, por vez, disse que a iniciativa contribui para o cumprimento das leis federais 10.639/2002 e 11.645/2008, que estabeleceram a obrigatoriedade da inclusão desses temas nos currículos escolares. “Infelizmente, isso ainda não é uma realidade nas escolas. A EMEI Santa Cruz, por outro lado, foi certificada e é hoje exemplo de promoção da igualdade racial”, destacou Janaína.

Saúde da mulher e alfabetização

O projeto de extensão Sentidos do Nascer foi apresentado na jornada pelas estudantes Ryanne Menezes e Gabriela Coelho, respectivamente, dos cursos de graduação em Terapia Ocupacional e Enfermagem da UFMG.

As integrantes do projeto sensibilizaram o público sobre a importância da valorização do parto normal e a redução da cirurgia cesariana no Brasil. “A meu ver, isso é um assunto que diz respeito a todos. A forma como nós nascemos mostra como é a sociedade em que a gente vive”, refletiu Ryanne, em sua exposição.

Ryanne (à esquerda): humanização do parto e nascimento diz respeito a todos | Foto: Eduardo Maia/Proex
Ryanne (à esquerda): humanização do parto e nascimento diz respeito a todos | Foto: Eduardo Maia/Proex

Outra ação participante da jornada foi o Laboratório de Alfabetização e Letramento (LAL), da Faculdade de Educação (FaE/UFMG), que foi relatado pelas bolsistas Isadora Felipe e Letícia Lima, ambas do curso Pedagogia.

Criado em 2021, o LAL promove eventos, encontros formativos e produz materiais didáticos de alfabetização para estudantes de licenciaturas e professores da educação infantil das redes públicas. “Nós vamos até as escolas promover essas ações e também trazemos os representantes das escolas até a nossa comunidade acadêmica”, explicou Letícia.

A professora Sônia Souza, das escolas municipais Francisca Alves e Dom Orione, ressaltou que o projeto têm contribuído para que as crianças aprendam de forma lúdica. “É encantador o crescimento delas. Essa experiência mostra quão importante e transformador é a interação entre a universidade e a educação básica”, frisou a professora.

LAL: parceria exitosa em prol da alfabetização e letramento | Foto: Eduardo Maia/Proex
LAL: parceria exitosa em prol da alfabetização e letramento | Foto: Eduardo Maia/Proex

“Coração” da universidade

O seminário teve também debate mediado pela pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga, com a participação dos estudantes, comunidades e público.

Claudia salientou que a história da universidade é permeada pela busca por sua democratização, a exemplo do enfrentamento à desigualdade histórica em relação ao acesso ao ensino superior público. Segundo ela, “a universidade se democratizou, mas ainda temos um longo caminho a percorrer. A universidade que entendemos é aquela que está alinhada com a realidade concreta do nosso país e com a diversidade de sua população. Hoje, esse evento deixou claro que a extensão universitária cumpre um papel fundamental para essa missão. A extensão é o ‘coração’ da universidade”, afirmou.

A jornada contou com apresentação cultural do Grupo de Percussão da UFMG, sob a coordenação do professor Fernando Chaib, da Escola de Música. A iniciativa atua na democratização da música entre alunos de escolas da rede municipal de Belo Horizonte.

O evento teve ainda a participação da pró-reitora adjunta de Extensão, Janice Amaral, da pró-reitora de Assuntos Estudantis (Prae), Licínia Maria Correa, e de docentes da gestão da Pró-reitoria de Extensão.

Aberta na terça-feira, dia 7 de maio, com duas oficinas na Estação Ecológica, a Jornada de Extensão é promovida anualmente pela Proex e visa incentivar a troca de saberes e experiências entre os participantes, estimular o protagonismo estudantil, dar boas-vindas aos novos bolsistas e voluntários e divulgar a extensão da Universidade para os públicos interno e externo.

Em 2024, a jornada teve como tema Extensão e a democratização da universidade.

Participantes contribuíram para a democratização da universidade via extensão universitária | Foto: Eduardo Maia/Proex UFMG

Estudantes aprendem sobre extensão e sugerem ideias para fortalecer a dimensão acadêmica

Oficinas propiciaram discussões relevantes e trocas de experiências entre discentes, bolsistas e docentes da UFMG

Participantes contribuíram para a democratização da universidade via extensão universitária | Foto: Eduardo Maia/Proex UFMG
Discentes deram contribuições importantes para a democratização da universidade via extensão universitária | Foto: Eduardo Maia/Proex

A democratização da universidade e o fortalecimento da extensão como dimensão acadêmica foram os eixos das discussões das oficinas da 23ª Jornada de Extensão.

A atividade ocorreu no dia 7 de maio de 2024, na Estação Ecológica (campus Pampulha), e reunimos discentes de diversos cursos de graduação da Universidade, bolsistas, voluntários e professores.

Com o tema Democratização da universidade, a oficina da tarde propiciou um momento singular de interação entre discentes interessados em aprender mais sobre a atuação da extensão universitária, conceito, modalidades, diretrizes, áreas temáticas, entre outros assuntos.

A atividade contou principalmente com a participação de estudantes do Instituto de Ciências Agrárias – campus da UFMG em Montes Claros. “Foi uma oportunidade única de interação e de aprendizado sobre os projetos de extensão da Universidade como um todo”, destacou o estudante do ICA Elias Barbosa Rodrigues. Ele participa do Programa de Desenvolvimento Rural e Apoio a Reforma Agrária (Prodera). “Apesar de estar no programa há cerca de três anos, aprendi hoje coisas que ainda não sabia sobre extensão”, disse Elias.

Capacitação, gestão e democratização

 A oficina serviu também para capacitar os estudantes que ingressaram recentemente nas atividades, como é o caso da aluna do curso de Enfermagem Débora Ana, que começou a participar há um mês do projeto de extensão “O cuidado de enfermagem ao paciente portador de disfunção do trato urinário inferior”. “Foi muito bom conhecer mais sobre a extensão, interagir com colegas de outros cursos e saber como posso contribuir para o desenvolvimento de meu projeto”, afirmou a estudante.

O encontro ainda evidenciou o protagonismo dos discentes, que compartilharam ideias para fortalecer a extensão. Eles sugeriram mais valorização, melhoria das condições de participação nas atividades, visibilidade das ações, aprofundamento das parcerias com comunidades, entre outras coisas.

No mesmo dia, no turno da manhã, a programação da Jornada de Extensão ofereceu a oficina As boas práticas da gestão na extensão. A oficina teve a participação exclusiva de coordenadores, secretários e membros dos Colegiados de Extensão (Cenex) das unidades, como Escola de Engenharia, Colégio Técnico (Coltec), Centro Pedagógico (CP), ICA e Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO).

Nessa oficina, os participantes partilharam informações e experiências sobre a gestão da extensão nas unidades e debateram como podem contribuir para melhorar a extensão.

Cenex na oficina “As boas práticas da gestão na extensão”  | Foto: Eduardo Maia/Proex UFMG

A coordenadora do Cenex do ICA, professora Maria Fernanda Lousada, ressaltou que as oficinas “foram essenciais para a interação entre estudantes e professores das diversas unidades da UFMG e para a compreensão acerca da democratização da universidade”.

Veja a programação completa da jornada.

Foto de alunos e professores na Jornada de Extensão da UFMG em 2023

Jornada compartilha atividades que impactam a comunidade

Seminário com a presença de estudantes e parceiros externos reafirmou a força da extensão da UFMG

Estudantes extensionistas participantes da 22ª edição realizada ano passado | Foto: Raphaella Dias/UFMG
Estudante Isabela Prado (centro), que apresentou seu projeto, com os colegas na 22ª Jornada de Extensão | Foto: Raphaella Dias /UFMG

“Porque eu descobri o segredo que me faz humano; já não está mais perdido o elo; o amor é o segredo de tudo; e eu pinto tudo em amarelo”.

O poema, da canção Principia, de Emicida, foi evocado na abertura do seminário da 22ª Jornada de Extensão da UFMG, interpretado pelo Mestre de Cerimônia (MC) do evento João Pedro Salles, que é estudante do curso de Jornalismo da UFMG e participante do coletivo Temporona.

 “Tudo que a gente tem é nós e se a gente não for pela gente, quem vai ser?”, provocou João Pedro na abertura.

O seminário ocorreu na quarta-feira, dia 10 de maio de 2023, no auditório nobre do CAD1 (campus Pampulha), com participação de professores, estudantes, técnicos e comunidade externa. Nesse ano, o tema foi: #comunidadepresente: relação da universidade com outros setores da sociedade.

A pró-reitora de Extensão, Claudia Mayorga, explicou que o tema diz respeito à volta do contato das atividades de extensão com as comunidades após o advento da pandemia. “A gente vê concretamente como que os projetos estão colaborando com os diversos setores da sociedade”, disse a pró-reitora.

O vice-reitor da UFMG, Alessandro Fernandes Moreira, reiterou a importância de momentos como esse. “Como é  bom ver a UFMG com a natureza dialógica da extensão. A sociedade aprende conosco e a gente aprende com a sociedade”, afirmou.

Comunidade presente e impacto social

Foram apresentadas cinco atividades de extensão premiadas no Encontro de Extensão (evento realizado em 2022).

Uma das representantes da comunidade externa foi Nilmara, participante de curso do Projeto Compartilhado de formação de agentes sociais na RMBH. “Esse ‘abraço’ que esse projeto deu pra gente foi muito importante. No final, posso dizer que aprendi muito nesse curso e posso levar isso para minha vida e minha área de atuação”.

Fala de Nilmara durante a apresentação do projeto compartilhado de formação de agentes sociais na RMBH / Foto Eduardo Maia / Comunicação Proex
Fala de Nilmara durante a apresentação do projeto compartilhado de formação de agentes sociais na RMBH | Foto: Eduardo Maia/Comunicação PROEX

Outro projeto apresentado foi Culthis: Espaço de atenção psicossocial à pessoa presa, ao sobrevivente do cárcere e familiares. “A nossa atuação no Culthis é formada pela demanda que chega até nós pela comunidade. Nosso trabalho é feito pela comunidade para a comunidade”, explicou a estudante de Psicologia Isabela Prado.

A militante antiprisional e mobilizadora social Maria Teresa dos Santos reiterou a importância da iniciativa. “O Culthis é o espaço onde a família do preso se sente acolhida e segura”.

Ela acrescentou: “sempre que procuramos apoio a gente tem. O curso dado foi um divisor de águas. A gente sabe quais são nossos deveres porque o sistema cobra todo dia; mas ninguém fala de nossos direitos. Eu sou muito grata a essa Universidade por abrir as portas pra nós enquanto familiares”.

O Diretor de Pecuária da Secretaria Municipal de Agricultura e Abastecimento de Itabira, Igor Nero Kelles, também compartilhou suas impressões sobre o Programa de apoio ao desenvolvimento sustentável da pecuária bovina. “Eu fiquei envolvido diretamente com a turma da UFMG e a gente quis fazer esse convênio por ser uma instituição forte. O produtor já olha pros alunos com um olhar diferente”, afirmou.

O programa teve 58 produtores rurais inscritos e realizou mais de 200 visitas em domicílio.

Arte e cultura

Apresentação cultural grupo Teatre / Foto Eduardo Maia / Comunicação Proex
Apresentação cultural grupo Teatre | Foto: Eduardo Maia /Comunicação PROEX

O seminário teve também apresentações de arte e cultura. O grupo Teatre, da Escola de Belas Artes (EBA/UFMG), é um curso de extensão de teatro voltado para pessoas trans. O projeto apresentou uma peça que levou o público à reflexão sobre a invisibilidade enfrentada por essa comunidade. “A gente desenvolve o corpo, desenvolve voz, desenvolve ação”, declarou na apresentação a aluna Morena Maria Fonseca Martins, participante do projeto.

A Oficina Tambores de Minas, também da EBA, apresentou duas canções populares, entre elas Maria, Maria, de Milton Nascimento. A oficina contribui para formação musical dos participantes e divulga e valoriza os sons, os ritos, os instrumentos, as danças e as imagens do Congado, propiciando o reconhecimento dos territórios negros.

Educação básica presente

O seminário teve ainda a participação especial de alunos do Fundamental I da Escola Municipal Ulisses Guimarães, que fica no bairro São Pedro, região centro-sul de Belo Horizonte.

Em tom de descontração, o vice-reitor da UFMG, Alessandro, destacou a importância da presença das crianças no espaço da instituição: “Vocês têm um compromisso comigo: vocês vão chegar em casa e falar que tinha um cara ‘magrelo’ na Universidade, que falou que a Universidade é nossa; ela é sim de vocês e de todo mundo. Um dia eu quero reencontrar vocês aqui”.

Homenagem e “alegria da extensão”

A Jornada realizou uma justa homenagem à professora Elza Machado de Melo, do Departamento de Medicina Preventiva e Social da Faculdade de Medicina, que faleceu na mesma semana. 

A pró-reitora Claudia Mayorga lembrou as contribuições de Elza para a extensão da Universidade e seu trabalho na área de políticas para mulheres: “Ela fundou e coordenou um mestrado profissional voltado para a questão da violência contra mulher. Fundou e coordenou um ambulatório para atender as mulheres vitimas de violência”.

Todo o auditório fez um minuto de barulho (literalmente) em homenagem à docente. “Essa alegria é a cara da extensão universitária que a professora Elza deixa como legado”, disse Claudia, emocionada.

Outras informações sobre a Jornada de Extensão estão disponíveis no site do evento.

Giulia Di Napoli | Assessoria de Comunicação da Proex

Alunos no estande do Xilorido, o Xilofone Colorido, apresentado pelo professor da Escola de Música Fernando Chaib | Foto: Comunicação Proex

Mostra de Produtos materializa diversidade e riqueza da extensão da UFMG

Público conheceu cartilhas, instrumentos musicais, jogos, aplicativos, oficinas, entre outros resultados das atividades

Mostra de produtos da extensão na Jornada de Extensão da UFMG de 2023
Mostra de produtos da extensão na Jornada de Extensão da UFMG de 2023 | Foto: Eduardo Maia/Comunicação PROEX

Novidade na programação da 22ª Jornada de Extensão da UFMG, a Mostra de Produtos Extensão divulgou 48 produtos.

Estudantes, docentes e técnicos expuseram seus trabalhos no hall do CAD1 (campus Pampulha) na quarta-feira, dia 10 de maio. Visitaram a atividade pessoas da comunidade acadêmica e externa.

Os produtos foram selecionados por comissão avaliadora formada por docentes da Universidade.

Caracterizam-se como produtos de extensão as produções desenvolvidas no âmbito das atividades de extensão, como publicações e produtos de caráter social, cultural, científico ou tecnológico, divulgados e difundidos na sociedade.

Alimentação saudável e inovação

Luanna Abreu, da Nutrição, expôs as cartilhas educativas desenvolvidas projeto Alimentação Saudável  Foto Comunicação Proex
Luanna Abreu, da Nutrição, expôs as cartilhas educativas desenvolvidas projeto Alimentação Saudável | Foto: Eduardo Maia/Comunicação PROEX

O projeto de extensão Alimentação Saudável, da Faculdade de Farmácia, expôs cartilhas distribuídas em escolas públicas para uma melhor qualidade de vida de crianças.

Bolsista no projeto, Luanna Abreu, do curso de Nutrição, falou da importância da participação na mostra. “Estou muito feliz de estar aqui. Nosso trabalho concilia informação e promoção da saúde”.

A discente contou que participa de visitas semanais do projeto às escolas, a fim de distribuir o material e difundir práticas saudáveis de alimentação. “É muito enriquecedor. A gente tem a chance de exercer a profissão ainda na graduação”, entusiasma a estudante.

Os visitantes conheceram também produtos provenientes de processos inovadores. A professora do Departamento de Química (ICEx/UFMG) Renata Costa Silva Araújo apresentou óleo e carvão obtidos (por pirólise) a partir de resíduos não recicláveis coletados pela Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (CAMAR) de Mariana (MG).

Professora Renata, da Química, apresentou, aos visitantes, óleo e carvão obtidos a partir de materiais não recicláveis | Foto: Comunicação Proex
Professora Renata, da Química, apresentou, aos visitantes, óleo e carvão obtidos a partir de materiais não recicláveis | Foto: Eduardo Maia/Comunicação PROEX

A docente explicou que a ação foi desenvolvida em parceria com colega da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). “Os materiais, que seriam inicialmente descartados, nos serviu de matéria-prima para produção de carvão e óleo sustentáveis. Esses produtos poderão agora ser comercializados pelos catadores”, destacou Renata, ao comentar os potenciais da iniciativa.

Infância, robótica e música

João Marcos, da Escola Municipal Ulisses Guimarães curtiu os robô autônomo seguidor de linha do Cora UFMG Foto Comunicação PROEX
João Marcos, da Escola Municipal Ulisses Guimarães curtiu os robô autônomo seguidor de linha |
Foto: Eduardo Maia/PROEX

A Mostra de Produtos da Extensão teve a visita de turmas da educação básica de Belo Horizonte. João Marcos Souza, de 10 anos, que é aluno da Escola Municipal Ulisses Guimarães (Morro do Papagaio), conheceu a UFMG pela primeira vez. “O produto de que mais gostei foi o carrinho”, exaltou-se João Marcos.

O “carrinho” que encantou o pequeno João é conhecido como robô autônomo seguidor de linha, produto presente na mostra desenvolvido por estudantes do Programa de Educação Tutorial da Engenharia Elétrica (PETEE/UFMG).

“Acho muito importante a presença das escolas aqui. As crianças têm contato com robótica e também com outros produtos; é uma mostra bem diversificada”, afirmou o estudante de Engenharia Elétrica Isaias Barbosa, do projeto Cora UFMG (Competição de Robôs Autônomos).

Quem também prestigiou a atividade foi a graduanda em Matemática Rafaela Araújo, que conheceu os trabalhos ao lado de colegas e professora. “Amei vários produtos, como o xilofone e o curta-metragem sobre as crianças na pandemia”, declarou Rafaela, ao referir-se, respectivamente, ao Xilorido, o Xilofone Colorido, apresentado pelo professor da Escola de Música Fernando Chaib, e ao filme Infância em tempos de Pandemia, um dos resultados divulgados pelo projeto de extensão Universidade das Crianças (UC).

Veja a relação completa dos produtos que participaram da mostra.

Oficinas revelam oportunidades e boas práticas na extensão universitária

Participantes da 22ª Jornada de Extensão debateram as possibilidades e o fortalecimento da extensão 

Estudantes participaram de oficina e deram contribuições para aprimorar a extensão na UFMG| Foto: Giulia Di Napoli/Comunicação Proex
Estudantes participaram de oficina e deram contribuições para aprimorar a extensão na UFMG| Foto: Giulia Di Napoli/Comunicação Proex

A 22ª Jornada de Extensão oportunizou aprendizado e trocas de experiências. Nos dias 8 e 9 de maio, ocorreram oficinas sobre extensão universitária com a participação de estudantes de diversos cursos, além de membros dos CENEX e pessoas da comunidade externa.

Os encontros foram no CAD1 (sala 102). A primeira oficina foi realizada na segunda-feira (8), sob o tema A relação da universidade com a comunidade.

Uma das participantes foi Gabriela Pereira Resende, estudante do curso de Direito da Universidade. Ela destacou que a vontade de saber mais sobre extensão a levou a participar de uma das turmas. “Particularmente, no Direito, eu sinto dificuldade de conhecer as oportunidades e a extensão na prática. A oficina me permitiu conhecer como ela funciona”.

Michelle Gonçalves, caloura do Turismo, contou que estava perdida sobre o que é e como participar da extensão. “No primeiro período, as informações para calouro são meio confusas, então eu queria saber o que é extensão. Eu sempre quis participar de algum projeto”.

Formação em Extensão

Dinâmica com alunos da Oficina "A relação da universidade com a comunidade" | Foto: Giulia Di Napoli/Comunicação Proex
Dinâmica com alunos da Oficina “A relação da universidade com a comunidade” | Foto: Giulia Di Napoli/Comunicação Proex

A qualificação se mostrou ainda mais necessária no contexto atual de mudança geral nos currículos acadêmicos (denominada, na UFMG, Formação em Extensão Universitária – FEU).

Todos os 91 cursos de graduação da Universidade estão em processo de adequação à normativa que estabeleceu 10% de carga horária obrigatória para atividades de extensão.

No encontro, Glaucinei Rodrigues Corrêa, da Diretoria de Apoio à Gestão da Extensão (DAGE/Proex), esclareceu que cada colegiado determinará o funcionamento da nova norma dentro dos projetos pedagógicos.

Porém, Glaucinei explicou que a proposta é que uma disciplina ofertada possua vínculo com uma atividade de extensão, e os alunos matriculados na disciplina também participem do projeto. “Se ela [disciplina] tem essa atividade vinculada, ela será de Formação em Extensão, e essas horas serão computadas no histórico escolar do estudante”, disse.

Percepções e impacto social 

Em dinâmica, os participantes deram contribuições para aprimorar a extensão e relataram percepções e oportunidades descortinadas por essas atividades.

A estudante Jéssica Moreira Alves, de Nutrição, contou como o projeto Brincando e Aprendendo com alimentos mudou suas percepções.

“Eu faço parte de um projeto que mexe com criança dentro de escola e a gente muda os hábitos dos meninos desde cedo e leva muita informação para eles, promovendo saúde. A gente está lá dentro ensinando, mas também aprende através da prática e tem um pouquinho do gosto de vivenciar a profissão”, afirmou. “Na sala de aula aprendi e coloquei em prática no projeto”, concluiu Jéssica.

Paola Carolina Cunha Parreiras, participante do projeto Biblioteca Móvel (Programa Carro-biblioteca), contou emocionada: “Eu consigo ‘ver’ o impacto social do que eu faço quando eu saio com o carro da biblioteca e a gente para na Lagoa da Pampulha e vai entrando gente para poder pegar os livros”.

Quem também compartilhou vivências foi Fabrícia Ribeiro Gontijo, estudante de Pós-Graduação Educação e Docência. Ela ressaltou que a extensão está a serviço não apenas do conhecimento formal. São também importantes os conhecimentos não acadêmicos e tradicionais e o intercâmbio entre a universidade e as comunidades.

Gestão da extensão

CENEX compartilharam experiências exitosas de gestão da extensão das unidades | Foto: Comunicação Proex
CENEX compartilharam experiências exitosas de gestão da extensão das unidades | Foto: Eduardo Maia/Comunicação Proex

A oficina Boas práticas para a gestão da extensão nas unidades contou na terça-feira, dia 9, com a participação de coordenadores, secretários e membros dos Centro de Extensão (Cenex) das unidades.

Os participantes partilharam entre si experiências da gestão nas unidades, divulgaram ações bem-sucedidas desenvolvidas e dividiram com os colegas informações relevantes para aperfeiçoar os processos internos. O encontro foi também fundamental para a comunidade se informar sobre as novas normativas da UFMG.

A proposta da Pró-reitoria de Extensão (Proex) é continuar com as oficinas nas próximas edições da Jornada de Extensão, no âmbito das ações em curso de aprimoramento da relação com as unidades.

Giulia Di Napoli |Assessoria de Comunicação da Proex

Oficinas, seminário, mostra de produtos da extensão e muito mais!

A 22ª Jornada de Extensão tem como tema:
#comunidadepresente: relação da universidade com outros setores da sociedade.

Evento vai rolar de forma presencial no campus Pampulha no CAD1.

Teremos as seguintes atividades:

– Mostra de Produtos da Extensão: dia 10 de maio, das 14h às 18h;
– Seminário com apresentações de atividades de extensão e debate público: dia 10 de maio, das 14h às 17h;
– Oficina para estudantes e comunidade: 8 de maio, das 14 às 17h;
– Oficina para CENEX: 9 de maio, das 14 às 17h.

A programação completa está publicada nesta página.

Que orgulho! Estudantes mostram como integrar ensino, pesquisa e extensão

Participantes da 21ª Jornada de Extensão mostraram a importância da relação entre as dimensões acadêmicas

O ano de 2022 marcou a volta presencial da Jornada ao campus Pampulha depois de duas edições on-line em função da pandemia de covid-19.

Estávamos todes de máscaras, mas o entusiasmo saltava aos olhos dos participantes. A 21ª edição aconteceu oficialmente no dia 25 de maio, no Auditório Nobre do CAD1.

O evento aconteceu no formato semipresencial e teve como tema #tudojuntoemisturado: como integrar extensão ao ensino e à pesquisa.

Concurso de vídeos entre os estudantes e seminário foram as principais atrações. O seminário, no dia 25, foi conduzido pelos MC’s Delaney Junior e Dê Jota, estudantes do Teatro Universitário (TU) da UFMG.

Jornada de Extensão ufmg
Atração cultural: projeto Literatura afro-brasileira em foco na 21ª Jornada de Extensão

Os escolhidos pelo público

Um dos pontos altos do seminário foi a exposição dos três estudantes que ganharam o concurso: Arthur Felipe Barroso, do curso de Fisioterapia; Igor Santana, do curso de Ciências Biológicas; e Samuel Soares, do curso de Agronomia. Eles conquistaram a preferência do público em votação on-line, que contou com a participação de 165 vídeos.

Arthur Felipe representou o projeto Sports Stars Brasil, vinculado à Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO). O estudante disse que a iniciativa ajuda crianças e adolescentes com paralisia cerebral e Transtorno do Espectro Autista (TEA): “As práticas esportivas oferecidas pelo projeto permitem melhorias na reabilitação dessas crianças e adolescentes e nas suas habilidades motoras e de interação social”.

O estudante Igor Santana, também ganhador do concurso, inovou na área de divulgação científica ao criar, juntamente com a professora Lucília Souza Miranda, um canal no YouTube. O canal, intitulado No Fundo do Mar, publica vídeos sobre zoologia marinha. “Disponibilizamos informações acessíveis e confiáveis para as pessoas que interagem conosco e sugerem conteúdo. O canal já foi utilizado em sala por professores do ensino básico e do ensino superior. As atividades desenvolvidas têm um impacto enorme na minha formação”, destacou Igor.

Igor Santana - Jornada de Extensão ufmg
Igor Santana ajuda a popularizar a zoologia marinha: “Projeto tem enorme impacto na minha formação”

De Montes Claros, o estudantes Samuel Soares veio a Belo Horizonte para apresentar, no seminário, o projeto Viveiro de mudas frutíferas, ornamentais e silviculturais do Instituto de Ciências Agrárias da UFMG. “Além de aprender e ensinar técnicas de produção de mudas, eu e os demais alunos envolvidos aprendemos a nos relacionar e a comunicar melhor com as comunidades. Nessa interação, há uma relação intrínseca entre ensino, pesquisa e extensão”, afirmou Samuel.

Samuel Soares ICA - jornada de extensão ufmg
Samuel Soares, de Montes Claros, divulgou o viveiro de mudas do ICA: “Relação intrínseca entre ensino, pesquisa e extensão”

Debate

Os três estudantes vencedores do concurso também participaram de debate mediado pela professora Márcia Martins, do ICA. Ela elogiou os discentes e ressaltou que os “projetos conseguiram integrar muito bem ensino, pesquisa e extensão. Quero também aproveitar para destacar a qualidade dos demais trabalhos. Todos são vitoriosos. Vocês podem assistir a eles no site do evento”, disse a professora.

O seminário teve também a apresentação artística do projeto Literatura afro-brasileira em foco, da Faculdade de Letras (Fale), que foi representado pela estudante Débora Araújo. Ela declamou o conto Iemanjá e o poder da criação do mundo. Já o projeto Teatro no ar, do TU/UFMG, exibiu a peça O louco lúcido, interpretada por Dê Jota.

Valorização da extensão

No dia do seminário, nós conversamos com Vinícius Alcântara, estudante do 7º período do curso de Matemática da UFMG, que é extensionista voluntário do Projeto Visitas, do Instituto de Ciências Exatas (ICEx). “É a primeira vez que participo da Jornada. Fiquei sabendo do evento no meu projeto. Depois de um longo período de encontros e atividades on-line, é muito bom voltar à Universidade e participar de um evento que divulga e valoriza a extensão da UFMG”, disse o estudante.

Jornada de extensão ufmg #tonajornada
Vinícius Alcântara participou da Jornada pela primeira vez: “Muito bom estar de volta à UFMG para este evento”

Compromisso com a indissociabilidade         

O vice-reitor da UFMG, Alessandro Fernandes Moreira, abriu a 21ª Jornada de Extensão reiterando a importância da extensão para a relação com outros setores da sociedade. Ele destacou o compromisso histórico da instituição com a inserção e a integralização das atividades extensionistas nos cursos de graduação.

“A flexibilização dos currículos para acolher a extensão é uma conquista da Universidade”, afirmou o vice-reitor, mencionando a exigência de integralização mínima de 10% da carga horária dos currículos da graduação com as atividades de extensão. “Esse percentual”, segundo o vice-reitor, “não pode ser encarado como um ‘peso’, pois precisamos mostrar, transformar e fortalecer tudo de bom que existe em nossa Universidade”.

Ao lembrar o retorno presencial da Jornada, a pró-reitora de Extensão da UFMG, Claudia Mayorga, salientou os desafios impostos pela pandemia à Universidade, que foi demandada, na crise provocada pelo novo coronavírus, a dar respostas rápidas à sociedade. “Essas respostas vieram, em grande medida, da extensão universitária, que permaneceu atuante nas comunidades, nos territórios e contribuiu para a função da UFMG como instituição pública, sendo os estudantes protagonistas e multiplicadores nesse cenário”.

A 21ª Jornada de Extensão foi transmitida, de forma simultânea, pelo canal da Proex, no YouTube. Assista.

Veja mais fotos do evento:

Assessoria de Comunicação Proex/UFMG

Relembre a edição comemorativa de 20 anos, que despertou a esperança de ‘viver Freire’

Estudantes extensionistas da UFMG relataram experiências de aplicação dos ideais do educador homenageado

Em sua atuação, as atividades de extensão da UFMG são transformadas e impactadas pela interação com comunidades, saberes e sujeitos diversos. Essa relação dialógica, que é um dos pilares do pensamento e método do educador Paulo Freire, foi demostrada na 20ª Jornada de Extensão da UFMG. O evento foi realizado virtualmente na quarta-feira, dia 16 de junho, com o tema 20 anos da Jornada de Extensão e centenário de Paulo Freire – extensão para a autonomia, o diálogo e a esperança.

O Projeto Pequi, vinculado ao Instituto de Ciências Biológicas (ICB), nasceu, em 2012, como alternativa de renda para a comunidade quilombola de Pontinha, em Paraopeba (MG). Segundo a extensionista, Luisa Couto de Souza, todo trabalho é realizado “em comunhão” e utilizando ferramentas participativas. “Houve a participação ativa e crítica, a construção do conhecimento e da autonomia dos comunitários, que passaram a produzir e a vender produtos à base de pequi de forma sustentável”, relatou a estudante, que mencionou, ainda, o impacto da experiência na sua formação. “É uma contribuição que vai além da academia. A interação com o mundo contribuiu para eu dar sentindo ao que aprendo e me tornou ‘mais humana’”.

No evento, a estudante Luisa apresentou a interação do projeto Pequi com comunidade quilombola de Pontinha, em Paraopeba, Minas Gerais (Reprodução YouTube)

Na área da comunicação, o estudante Ian Figueiredo Braga Netto apresentou sua participação no projeto ‘Ciência na Web’, iniciativa do programa ‘1000 Futuros Cientistas’, do Departamento de Química da UFMG. O projeto busca democratizar a ciência por plataformas virtuais a partir de situações corriqueiras e experiências do cotidiano. “Dedicamo-nos a explicar química de forma acessível e democrática. Assim como sugerido por Paulo Freire, todas as pessoas têm um conhecimento proveniente da sua cultura, da vivência, que não é menos importante do que o conhecimento teórico”, afirmou Ian, para quem o educador homenageado é, desde o ensino médio, “uma grande fonte de inspiração”.   

O discente de Química da UFMG, Ian Figueiredo, inspira-se em Paulo Freire para desenvolver ações de divulgação da ciência (Reprodução YouTube)

O projeto Observatório de Estomaterapia: feridas e estomas foi representado na Jornada pela discente do curso de Enfermagem, Laura Ellen França Soares. Ela explicou que, a partir dos princípios de Freire, a iniciativa visa contribuir para a qualidade de vida de pacientes atendidos no Hospital das Clínicas da UFMG, provenientes do Sistema Único de Saúde. “Há uma troca recíproca de conhecimentos com o paciente, que se torna sujeito ativo do tratamento para que ele possa alcançar a autonomia do autocuidado e a qualidade de vida”.

Ao mediar debate com os discentes acerca dos ideais freireanos, a professora da Faculdade de Educação (FaE) da UFMG, Lúcia Helena Alvarez Leite, disse que “a proposta do homenageado visa problematizar a partir da realidade, da interação, da troca e da prática social. É um grande desafio ‘viver Paulo Freire’ dentro ou fora da UFMG”.  

Laura França demonstrou como a método de Freire pode também ser aplicado à Enfermagem (Reprodução YouTube)

Inspiração de longe

A pró-reitora de Extensão da UFMG, Claudia Mayorga, ressaltou que Paulo Freire inspirou a concepção, na década de 80, das diretrizes da extensão universitária no Brasil, como a interação dialógica, a formação do estudante, a transformação social e a interdisciplinaridade. “Essa inspiração é fundamento para que cumpramos, hoje, nossa função de universidade pública”, afirmou.     

Para a reitora da UFMG, Sandra Goulart Almeida, homenagear o educador nos 20 anos da Jornada é uma forma também reafirmar a importância assumida pela extensão. “Esse evento atesta a qualidade dos trabalhos que vêm sendo desenvolvidos com as comunidades e a extensão como elemento integrador das ações da Universidade. Que Paulo Freire nos inspire sempre no cotidiano, na formação humana e no desafio de lutar por um país mais equânime, justo e melhor”.

Atrações culturais

Orquestra de Choro da UFMG se apresentou no evento com a canção ‘Ele e Eu’, do mestre Pixinguinha (Reprodução YouTube)

A programação da edição de 20 anos da Jornada de Extensão também incluiu a participação da Orquestra de Choro, da Escola de Música da UFMG, coordenada pelo professor Marcos Flávio, que interpretou a música Ele e eu, de Pixinguinha, e do projeto Arte e Diferença, da Escola de Belas Artes, que apresentou a performance Freiriarte.

Ao fim do evento, foi apresentado vídeo do cordel Aprendi lendo caju, escrito e encenado pelo professor do Teatro Universitário (TU), Fernando Limoeiro, em que o próprio Limoeiro interpreta o protagonista ‘Vitorino Sabe-Ler’, um lavrador que sente vergonha de não ser alfabetizado. Ao conhecer Paulo Freire, ‘Vitorino’ descobre um mundo de possibilidades descortinado pela leitura e pela escrita.

A 20ª Jornada de Extensão da UFMG contou com intérpretes de Libras.

Os estudantes inscritos receberam certificado de participação.

Vídeo completo do evento.

Foto de Capa: Em sentido horário Luisa, Laura, Ian, Lucinha e Lorena Diniz (Intérprete de Libras) Reprodução: YouTube Extensão UFMG

Veja abaixo mais imagens do evento.