Sendo a UFMG múltipla e diversa, sua política de comunicação deve partir do reconhecimento dessa pluralidade, do efetivo conhecimento das características definidoras da nossa comunidade, bem como dos públicos aos quais a nossa comunicação se dirige. Além disso, as ações já desenvolvidas por vários segmentos da universidade para se comunicar com os diferentes públicos internos e externos devem ser articuladas. É necessário, pois, estruturar uma política de comunicação e informação que integre essas estruturas existentes e promova, por meio da cultura da convergência, a prática comunicativa institucional, bem como a articulação com os veículos externos, compreendendo o lugar estratégico da comunicação social na instituição e assumindo a premissa de que comunicar é um valor caro à UFMG.
Nessa direção, apresentamos as seguintes ações:
– encaminhar, para a apreciação do Conselho Universitário, proposta que institucionaliza o Centro de Comunicação (CEDECOM) da UFMG como órgão responsável pelo planejamento e implementação da política de comunicação universitária, bem como gestor das mídias e dispositivos institucionais de comunicação;
– discutir e estruturar uma Política de Comunicação para a UFMG que assegure e favoreça a prática comunicativa institucional – a partir da articulação das estruturas, mídias e dispositivos de comunicação existentes na Instituição e da interação com veículos e mídias externas – com o objetivo de potencializar a capacidade comunicativa institucional, promovendo a visibilidade e a defesa do caráter público da UFMG;
– reconhecer a particularidade, que caracteriza uma instituição universitária, da polissemia que implica a porosidade comunicativa e que informa que diferentes atores manifestam suas opiniões a partir da Universidade, mas quando essa manifestação é em nome da Instituição, há atores, canais e dispositivos que têm como missão expressar a posição oficial da UFMG;
– empreender um diagnóstico da existência e das formas de utilização de espaços de divulgação e de informação nas áreas comuns dos campi e das unidades da UFMG e no ambiente digital, bem como dos produtos comunicacionais desenvolvidos na Universidade (suportes, plataformas, formatos, formas de produção, periodicidade, linhas editoriais, vinculação institucional, entre outros), objetivando um planejamento e uma prática comunicacional institucional integrada e articulada ;
– observar a reconfiguração do espaço midiático na contemporaneidade (sites, blogs, microblogs, redes sociais e aplicativos), marcado pela lógica participativa e pela interconexão em rede, articulando ações, “expertises” e estruturas – da comunicação e da tecnologia da informação – em busca da organização em rede, da convergência de canais, formatos e linguagens e de recursos;
– priorizar o desenvolvimento de ações, estratégias, canais e dispositivos de comunicação que assegurem a igualdade de oportunidades de acesso à informação da pessoa com deficiência, buscando recursos e instrumentos destinados à promoção da comunicação inclusiva e refletindo sobre a pertinência e eficácia de tais estratégias;
– articular e aprimorar estratégias – produtos de comunicação, ações de relacionamento e de posicionamento – que objetivem, em nível geográfico local, regional, nacional e internacional, conferir visibilidade institucional para a UFMG;
– apoiar o debate sobre os preceitos de ocupação dos espaços midiáticos institucionais da Universidade, buscando regular e assegurar oportunidades de participação da comunidade universitária, bem como de critérios que regulem e orientem essa participação;
– estimular e fortalecer ações, iniciativas e estruturas que se ocupam da popularização do conhecimento científico construído a partir da instituição, objetivando o fortalecimento do conceito-ação de cidadania científica;
– elaborar, em diálogo com os integrantes do Fórum de Cultura Científica da UFMG e demais instâncias da comunidade acadêmica envolvidas com a temática, proposta para uma política de divulgação científica da UFMG;
– apoiar iniciativas que objetivem o aprimoramento e reconfiguração da prática profissional e de seus atores, buscando, para tanto, instrumentos e estratégias para a qualificação e a valorização dos servidores e profissionais que se ocupam do fazer comunicacional na Universidade.
– apoiar a reflexão e a proposição de critérios para a alocação de pessoal de comunicação na Instituição, tomando como premissas o respeito à autonomia das Unidades e a potencialização da atividade de comunicação institucional a partir das estruturas existentes.

A política de governança informacional da instituição é imprescindível para a informação e transparência das ações institucionais. Nesse sentido, é preciso consolidar o trabalho da Diretoria de Governança Informacional (DGI) por meio das seguintes ações:
– aprimorar a política institucional de acesso à informação para o atendimento da Lei de Acesso à Informação,
– assegurar aos cidadãos terem suas demandas apresentadas e adequadamente tratadas pelas instituições públicas, assim como respondidas dentro do prazo estabelecido;
– monitorar, receber, organizar, avaliar e responder as demandas por informação públicas mantidas e ou produzidas no âmbito das atividades dos diferentes órgãos da UFMG;
– organizar e avaliar conjuntos de dados de interesse público produzidos pela UFMG e que possam ser disseminados como dados abertos em portal institucional;
– receber, organizar, avaliar e responder a sugestões, reclamações, denúncias, elogios e pedidos de informação da comunidade acadêmica e da sociedade em geral em situações que envolvem a UFMG e entes a ela vinculados;
– propor medidas de divulgação e visibilidade institucional no que se refere à produção acadêmica desenvolvida no âmbito da pesquisa, ensino, extensão e inovação;
– colaborar, do ponto de vista da governança informacional, em comissões, equipes e iniciativas de interesse institucional;
– implantar e aperfeiçoar o Repositório Institucional da UFMG;
– aperfeiçoar o trabalho da Ouvidoria da UFMG em sua relação com a comunidade interna e externa;
– propor a categorização de acesso a documentos institucionais;
– propor e zelar pela classificação do sigilo de informações na UFMG tendo como norteadores a Lei de Acesso à Informação, a proteção da privacidade e da intimidade e a sensibilidade das informações.

O desenvolvimento e o aprimoramento dos sistemas de informação da UFMG são essenciais para garantir a missão da universidade. Neste sentido, as seguintes ações são prioritárias para a Tecnologia de Informação:
– fortalecer e aprimorar a o sistema de tecnologia de informação, investindo em infraestrutura e recursos humanos para seu adequado funcionamento;
– investir em sistemas de tecnologia da informação que simplifiquem e aprimorem a gestão administrativa e acadêmica da Universidade;
– aprimorar as políticas de tecnologia de informação envolvendo o amplo diálogo de seus atores, a fim de garantir governança, segurança, alinhamento de ações, economicidade e integração do conhecimento;
– ampliar a atuação da DTI criando comitês locais de gestão para todos os campi da UFMG, melhorando a interação com o campus Saúde, Montes Claros e Tiradentes, além das unidades UFMG que se situam no centro de Belo Horizonte;
– atuar para ampliar a área de cobertura da internet sem fio nas áreas comuns dos campi e nas unidades da UFMG, aprimorando também a própria oferta de cobertura da internet sem fio nos mais diversos espaços da Universidade;
– consolidar a informatização dos trâmites administrativos;
– intensificar os esforços para reestruturar os diversos procedimentos administrativos que possam ser preenchidos no formato digital e encaminhados on line;
– viabilizar que os processos da vida acadêmica sejam submetidos e tramitados em meio digital, por meio de formulários eletrônicos que solicitem exclusivamente as informações que forem imprescindíveis em cada caso;
– atuar para ampliar a atuação do CAED e suas ações de EAD;
– assegurar a disponibilidade de acesso à internet (por cabo e wireless) em todos os espaços da Universidade, em parceria com as unidades e órgãos;
– fortalecer a política de segurança digital para a Universidade e dar suporte aos setores da administração central, bem como de unidades e órgãos, no monitoramento da segurança no ambiente digital;
– prover gestão para o correto armazenamento digital de documentos administrativos e acadêmicos;
– aprimorar os sistemas de tecnologia da informação com o objetivo de facilitar e agilizar a experiência do usuário;
– aprimorar os sistemas de telefonia, de registro e cadastro acadêmico;
– implantar o Programa UFMG sem papel e o trâmite de processos eletrônicos por meio do Sistema Eletrônico de Informações SEI, articulando todos os setores e órgãos de informação;
– apoiar a área de Comunicação Institucional no desenvolvimento e aprimoramento de instrumentos de monitoramento da performance de websites, bem como de acesso aos mesmos e às redes sociais da Universidade.