Campus Cultural UFMG participa do 14º Festival de Fotografia de Tiradentes

O Campus Cultural UFMG marcará presença no 14º Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta com uma programação diversa e envolvente. Entre os destaques estão a projeção audiovisual “Estranha Vertigem”, a exposição “Mãe Mar”, um bate-papo com curadores e artistas, e o lançamento do livro “Aves da Serra de São José”.

Projeção Audiovisual “Estranha Vertigem”

Foto: Luana Carla Martins Campos Akinruli & Samuel Ayobami Akinruli

A projeção “Estranha Vertigem” apresenta um conjunto diverso de trabalhos que exploram as múltiplas possibilidades do fazer fotográfico em um mundo de transformações aceleradas. Fruto de uma chamada aberta à comunidade da UFMG, a exibição reúne diferentes pesquisas, olhares e ações com a imagem, transitando entre a urgência do agora e a resistência do que perdura. Os trabalhos mostram como a fotografia pode construir memórias e experiências, tecendo uma narrativa coletiva sobre as percepções e inquietações do nosso tempo.

A mostra será exibida nos dias 28 e 29 de março, às 20h, no Largo das Forras, com trilha sonora do percussionista Rick Vargas.

Participantes:
Alex Hermes, Beatriz Pessoa, Beatriz Rodrigues, Caio Marqz, Coletive Trupe Simbionte (Nico Vaz, Popó Tolentino e Rosa Dornas), Danielle Cascaes Dantas, Débora Mano de Faria, Eduardo Viana Vargas, Fellipe M. Martins, Giovanna Almeida Cunha & Desface, Ian Nogueira, João Paulo Neves de Oliveira, Lara de Azevedo Reis, Lívia Spinellis, Luana Carla Martins Campos Akinruli & Samuel Ayobami Akinruli, Marcella Marzano, Popó Tolentino, Rogério Duarte do Pateo, Tici Ribeiro e Vitor Fernandes.

Comissão Curadora:
Anna Karina Bartolomeu, Brígida Campbell e Eduardo Queiroga.

Bate-papo com o público

No dia 29 de março, às 11h, no Centro de Estudos e Biblioteca (Rua Padre Toledo, 158), ocorre uma conversa com Anna Karina Bartolomeu, Brígida Campbell, Eduardo Queiroga e Patrícia Franca-Huchet sobre os trabalhos apresentados na projeção “Estranha Vertigem”.

Exposição “Mãe Mar”

O Museu Casa Padre Toledo recebe a exposição “Mãe Mar”, de Andrea Goldschmidt. A série propõe um mergulho na morada de Iemanjá, por meio de uma catalogação fotográfica de imagens captadas na festa de Praia Grande (SP). O trabalho convida à reflexão sobre a pluralidade de origens e a forte miscigenação que caracterizam o povo brasileiro e a história da cultura de matriz africana no país.

Visita guiada com a artista: 28 de março, às 17h.

Lançamento do Livro “Aves da Serra de São José”

No dia 29 de março, às 18h, no Museu Casa Padre Toledo, ocorre o lançamento do livro Aves da Serra de São José, com a presença dos autores Luiz Cruz e Kassius Santos. O evento contará com apresentação da Corporação Musical São Sebastião, de Santa Cruz de Minas, e do Projeto de Educação Ambiental e Patrimonial Aves da Serra de São José.

A publicação aborda os cinco municípios que compõem as unidades de conservação ambiental da Serra, trazendo informações sobre legislação de proteção, paisagem e os diversos ambientes de ocorrência das aves. Com 160 espécies catalogadas, o livro destaca a beleza e a importância da avifauna local.

Valor do livro: R$ 80,00 (renda revertida para a Corporação Musical São Sebastião).

O projeto foi realizado com apoio da Prefeitura de Santa Cruz de Minas, Conselho Municipal de Política Cultural e Patrimônio, secretarias de Cultura e Educação e da Escola Estadual Amélia Passos. Também recebeu financiamento das leis Aldir Blanc e Paulo Gustavo. O projeto elegeu o pássaro campainha-azul como “Ave Símbolo da Serra de São José”.

A participação do Campus Cultural UFMG no Festival de Fotografia de Tiradentes reafirma o compromisso da Universidade com a difusão e o incentivo às artes visuais, promovendo encontros e reflexões sobre a fotografia e suas diversas formas de expressão.

Sessão de estreia dos filmes Terra de heróis e Por ser daqui, no Centro Cultural Yves Alves

Os filmes “Por ser daqui”, documentário que nos mostra um pouco das memórias e da trajetória do mestre e artífice tiradentino Edson Lopes e “Terra de heróis”, filme experimental com relatos orais, memórias compartilhadas pelos tiradentinos e imagens contemporâneas de Tiradentes, têm suas estreias marcadas para o dia 18 de Dezembro às 18h no Centro Cultural Yves Alves, com entrada gratuita.

As duas produções fazem parte do projeto  Con(fiar) do Campus Cultural UFMG em Tiradentes, Pró-reitoria de Cultura da UFMG (PROCULT), que tem o propósito realizar o registro das memórias e trajetórias de pessoas comuns, especialmente de mestres e mestras de ofício e portadores de saberes e heranças culturais da cidade de Tiradentes e da região do Campo das Vertentes, que se recriam através das gerações.

O documentário Por ser daqui é dedicado a Edson Lopes dos Santos, tiradentino e funcionário do IPHAN em Tiradentes por mais de quatro décadas. Edson mantém o patrimônio vivo e ativo na cidade, através do notório saber que tem das técnicas construtivas tradicionais. O filme nos mostra um pouco das memórias e da trajetória do Edson, bem como deste saber, fruto de profundo conhecimento e envolvimento dele com os materiais e com o patrimônio. Por ser daqui buscou identificar, documentar, promover, valorizar e transmitir este patrimônio imaterial com o objetivo de salvaguardar aqueles que possuem em si os saberes, as tradições e os conhecimentos de inegável valor histórico, social e artístico.

Já o filme experimental Terra de Heróis surge do encontro do projeto “Lugares Imaginários de Memória”, desenvolvido dentro da Residência Docente da Pró-reitoria de Cultura (PROCULT-UFMG), com o projeto de extensão Con(fiar). Terra de Heróis fala de memórias compartilhadas, juntamente com a materialidade das coisas. Fala das experiências íntimas, vivenciadas por cada habitante da cidade, que, por vezes, não encontram palavras para expressá-las. Os relatos orais e imagens contidos neste filme permitem vislumbrar e imaginar uma Tiradentes que está muito além da visão e perceber a íntima relação do tiradentino com sua terra e com sua história.

 

Lugares Imaginários de Memória – Tiradentes: Projeto de pesquisa coordenado pelo professor Carlos Henrique Falci, da Escola de Belas Artes da UFMG, desenvolvido  dentro da Residência Docente da Pró-reitoria de Cultura (PROCULT-UFMG), realizado no Campus Cultural UFMG em Tiradentes, com participação de duas alunas do PPG-Artes como bolsistas, Cristina Horta e Lila Gaudêncio. 

Con(fiar): Projeto de extensão coordenado pelo servidor Jardel dos Santos, sob orientação acadêmica da Profa. Patricia Franca-Huchet, da Escola de Belas Artes da UFMG, desenvolvido no Campus Cultural UFMG em Tiradentes, com participação de duas alunas do curso de Comunicação Social (Jornalismo) da UFSJ, Marcelli Oliveira e Luísa Meinberg. Iniciado em 2021, no contexto da pandemia de COVID-19, o projeto Con(fiar) foi uma das formas de aproximação e interlocução com a comunidade, com perspectivas de fortalecer a presença da UFMG na cidade em suas múltiplas formas de atuação nos campos da cultura e do patrimônio. O projeto Con(fiar) tem como propósito realizar o registro das memórias e trajetórias de pessoas comuns, especialmente de mestres e mestras de ofício e portadores de saberes e heranças culturais da cidade de Tiradentes e da região do Campo das Vertentes. O projeto tem como desafio pensar estratégias para contribuir com a preservação, valorização e promoção da identidade cultural da região.

Serviço

Sessão de Estreia dos filmes Por ser daqui (Documentário – 25min e 37seg)

e Terra de Heróis (Experimental – 25min e 34seg)

Data: 18 de dezembro de 2024, às 18h

Local: Centro Cultural Yves Alves – Rua Direita, 168, Centro – Tiradentes (MG)
Entrada gratuita e aberta ao público (Atenção: a sessão tem lotação máxima)

Mais informações: comunicacao-campustiradentes@procult.ufmg.br

A memória das Sensações

Entre agosto e dezembro de 2018 o projeto Lugares Imaginários de Memória percorreu as ruas de Tiradentes, realizando entrevistas com os habitantes dos bairros que se situam fora do centro histórico: Pacu, Mococa, Alto da Torre, Cuiabá, Várzea de Baixo e Cascalho e investigando a forma da comunidade se relacionar com o seu espaço urbano. 

Agora, em 2024, o projeto de extensão Con(fiar) está revisitando esses lugares de memória em busca de imagens de uma Tiradentes contemporânea, e produzindo uma série que aborda estas memórias confidenciadas. No quarto episódio da série, Sensações, abordamos as memórias dos habitantes de Tiradentes relacionadas aos cinco sentidos do corpo humano. 

Sobre as pedras da cidade estão apoiadas as memórias, mas não apenas nelas. A cidade não é definida apenas por seus aspectos de “pedra e cal”, ela tem seus cheiros, cores e sabores. Sentidos e afetos que são compartilhados por aqueles que a habitam e que povoam as suas lembranças. A cidade tem também uma paisagem sonora que é diversa e cheia de movimentos, permitindo que a identifiquemos pelo ritmo em que os sons se apresentam; um ritmo que cresce e se abranda, e que se extingue todos os dias. Desde o som da primeira janela que se abre pela manhã, da vassoura de capim nas pedras da rua, da chuva caindo nos telhados, do badalar dos sinos, dos passos apressados, das conversas entre vizinhos, das crianças jogando bola e soltando pipa.

Basta o despertar dos sentidos para que as lembranças aflorem de forma mais eficaz que o revirar deliberado das gavetas da memória. A memória, muitas das vezes, precisa do corpo para aflorar. O cheiro de uma broa de fubá, que perfuma a rua de nosso bairro, pode perfumar também a nossa memória, trazendo para perto a infância longínqua e suas travessuras. Os acontecimentos simples, com o tempo, podem se transformar em profundo sentimento pelo lugar.

Sensações fala desses sentidos compartilhados, juntamente com a materialidade das coisas. Fala das experiências íntimas, vivenciadas por cada habitante de uma cidade, que, por vezes, não encontram palavras para expressá-las. Os relatos orais contidos neste filme permitem vislumbrar e imaginar uma Tiradentes que está muito além da visão e da materialidade das coisas. Através dos cheiros, sabores e sons da cidade que foram narrados, percebemos a íntima relação do tiradentino com seu lugar e com o seu passado.

Sobre o Lugares Imaginários de Memória e o Con(fiar)

O Lugares Imáginários de Memória é um projeto de pesquisa coordenado pelo professor Carlos Henrique Falci, da Escola de Belas Artes da UFMG, que foi desenvolvido dentro da Residência Docente da Pró-reitoria de Cultura (PROCULT-UFMG), realizado no Campus Cultural UFMG em Tiradentes, com participação de duas alunas do PPG-Artes como bolsistas, Cristina Horta e Lila Gaudêncio.  O Con(fiar) é um Projeto de extensão desenvolvido no Campus Cultural UFMG em Tiradentes, e tem a participação de duas alunas do curso de Comunicação Social (Jornalismo) da UFSJ, Marcelli Oliveira e Luísa Meinberg. Iniciado em 2021, no contexto da pandemia de COVID-19, o projeto Con(fiar) foi uma das formas de aproximação e interlocução com a comunidade, com perspectivas de fortalecer a presença da UFMG na cidade em suas múltiplas formas de atuação nos campos da cultura e do patrimônio. O projeto Con(fiar) tem como propósito realizar o registro das memórias e trajetórias de pessoas comuns, especialmente de mestres e mestras de ofício e portadores de saberes e heranças culturais da cidade de Tiradentes e da região do Campo das Vertentes. O projeto tem como desafio pensar estratégias para contribuir com a preservação, valorização e promoção da identidade cultural da região.

Serviço:
SENSAÇÕES
Gênero: Experimental
Direção: Jardel Santos e Luísa Meinberg
Identidade Visual: Antônio Vinícius Cardoso Santos e Marcelli de Oliveira
Comunicação e Design: Marcelli de Oliveira
Captação de imagens: Luísa Meinberg
Edição de áudio: Tina Horta
Edição: Luísa Meinberg
Entrevistas: Carlos Henrique Falci
Entrevistados: Paulo Henrique da Silva, Rogério de Almeida, Sabrina Trindade, Jussara de Paula, Renata Franca, Nado Rohrmann, Carlos Moraes
Duração: 6 min 30 seg
Ano: 2024
Gravações: Agosto a outubro de 2024 – Tiradentes (MG)
Assista aqui

Água

Em 2018, entre os meses de agosto e dezembro, as ruas da cidade de Tiradentes foram percorridas pelo projeto Lugares Imaginários de Memória, que realizou entrevistas com os habitantes dos bairros que se situam fora do centro  histórico e investigou a forma da comunidade se relacionar com o seu espaço urbano. Em 2024 o Con(fiar) está revisitando esses lugares de memória em busca de imagens de uma Tiradentes contemporânea, e produzindo uma série documental abordando as memórias confidenciadas. 

Neste terceiro episódio da série, Água, abordamos as memórias dos habitantes de Tiradentes relacionadas a este precioso elemento. Abundante e cristalina nos tempos de outrora, a água era poesia presente em muitas formas. Nos córregos, no ribeirão e rio da cidade, a água era fonte de alimento nas atividades de pesca, lugar para se lavar as roupas e dar banho nas crianças, espaço para diversão e lazer. Muitas pessoas da cidade também lavavam as roupas no chafariz de São José, localizado no centro histórico de Tiradentes.

Atualmente o país está enfrentando um período de longa estiagem e de altas temperaturas, perceptível em toda nossa região, e isso tem refletido em graves consequências para o nível dos rios, além de formar o ambiente propício para o alastramento de incêndios, que além de destruir fauna e flora, tornam a qualidade do ar péssima.  As mudanças climáticas, causadas pela ação humana, estão aumentando a frequência e intensidade destes eventos extremos. A poluição hídrica, causada pela atuação indevida das práticas humanas nas atividades agropecuárias, industriais, comerciais e domésticas, também pode gerar impactos sobre as espécies e provocar a escassez desse recurso natural.

Em referência à chegada da Primavera, que teve seu início ontem, dia 22 de setembro, o Campus Cultural UFMG em Tiradentes convida você a assistir o novo filme do Con(fiar) em parceria com o projeto Lugares Imaginários de Memória: Água, e a refletir sobre o impacto de nossas ações sobre o meio ambiente.

Assista ao documentário clicando aqui e conheça todos os episódios do Con(fiar) acessando aqui.

Sobre o projeto Lugares Imaginários de Memória

Projeto de pesquisa coordenado pelo professor Carlos Henrique Falci, da Escola de Belas Artes da UFMG, desenvolvido  dentro da Residência Docente da Pró-reitoria de Cultura (PROCULT-UFMG), realizado no Campus Cultural UFMG em Tiradentes, com participação de duas alunas do PPG-Artes como bolsistas, Cristina Horta e Lila Gaudêncio. 

Con(fiar)

Projeto de extensão coordenado pelo servidor Jardel dos Santos, sob orientação acadêmica da Profa. Patricia Franca-Huchet, da Escola de Belas Artes da UFMG, desenvolvido no Campus Cultural UFMG em Tiradentes, com participação de duas alunas do curso de Comunicação Social (Jornalismo) da UFSJ, Marcelli Oliveira e Luísa Meinberg.

A UFMG no 13º Festival de Fotografia de Tiradentes – Foto em Pauta

Começa no dia 6 de março o 13º Festival de Fotografia de Tiradentes, um dos mais importantes eventos do calendário da fotografia brasileira. Como acontece nos últimos anos, a UFMG marca presença na programação com atividades que envolvem professores, técnicos, alunos e ex-alunos da universidade. Em 2024, haverá exposições no Quatro Cantos Espaço Cultural e nos jardins do Museu Casa Padre Toledo, que integram o Campus Cultural UFMG em Tiradentes, além de uma projeção noturna na praça principal da cidade.  

Paula Huven, água viva

As exposições Água viva e outros seres, de Paula Huven, e Três momentos de um rio, do duo Paisagens Móveis, formado por Bárbara Lissa e Maria Vaz, serão apresentadas no Quatro Cantos Espaço Cultural. Em um mundo distópico, as obras convidam-nos a imaginar o que não podemos ver, mas sentir, e a sonhar outros futuros possíveis. Paula Huven expõe um conjunto de trabalhos desenvolvidos nos últimos anos acerca das relações entre o sensível e o visível, entre o real e a imaginação. O duo Paisagens Móveis, por sua vez, parte do material de arquivo para explorar as possibilidades de fabulação inscritas nas imagens fotográficas. No trabalho das três artistas, percebe-se o diálogo entre a pesquisa artística e a pesquisa acadêmica. Paula Huven defendeu recentemente o Doutorado no PPG-Artes (UFMG). Sua tese, Reativar o vivo, atravessar a floresta: corpos, imagens, sonhos, traz uma investigação acerca da imagem como vínculo com as forças vivas da floresta, a partir de uma aproximação com a cosmologia Yanomami, e recebeu o Prêmio UFMG de Tese 2023. Bárbara Lissa e Maria Vaz, por sua vez, cursaram o mestrado na EBA, onde desenvolveram pesquisas sobre os arquivos fotográficos, e atualmente são doutorandas na UFMG, no PÓS-LIT (FALE) e no PPG-Artes, respectivamente. Na sexta, dia 8 de março, às 16h, o trio vai conversar com os curadores Anna Karina Bartolomeu e Eduardo Queiroga, dentro da programação de palestras do festival. No sábado, dia 9, às 11h, haverá uma visita guiada no espaço expositivo.

Gustavo Rizzo e Gustavo Franca, em si há raiz, 2022

Nas noites de 8 e 9 de março, às 20h, no Largo das Forras, será exibida Impermanências do visível, mostra em formato de projeção audiovisual, com trabalhos selecionados a partir de uma chamada aberta a estudantes, servidores e participantes de projetos de extensão e pesquisa da UFMG. A Comissão Curadora, formada por Anna Karina Bartolomeu, Eduardo Queiroga e Marcelo Drummond, selecionou obras de: André Ferreira Carneiro; Beatriz Pessoa; Carlos Henrique Rezende Falci; Cia da Hebe, Tika Tiritilli, Mônica Sucupira, João Barim; Daniel Borges, Maria Eduarda Espindula Marques, Matheus Arcanjo e Livia Radane; Daniel Pettersen; Equipe do Espaço Arteducação FaE/UFMG; Fernando Costaa; Gabriel Lauriano; Gustavo Franca; Gustavo Rizzo; Isabela Santos; Jeanne O. Santos; Juliana Sarti; Mariana Laterza; Marília Lima; Rogerio D. Pateo; Victória Sofia; Vit Leão; Yurika Morais. A projeção será acompanhada por trilha sonora executada ao vivo pelo percussionista Rick Vargas. Tanto a projeção quanto as exposições do Quatro Cantos têm a realização do N’Foto – Núcleo de Pesquisa em Fotografia (EBA), Fundação Rodrigo Mello Franco de Andrade e Campus Cultural UFMG em Tiradentes. 

Noemia Augusto – OP – Comboio d´Olhos

Nos jardins do Museu Casa Padre Toledo, está programada a exposição Comboio d’Olhos, que resultou do encontro de Justino Cardoso, desenhista e teatrólogo moçambicano, com Eduardo Vargas, antropólogo, fotógrafo e professor da UFMG, em torno do trem de passageiros que corta o norte de Moçambique e de seus usuários makuas. A realização é do LACS – Laboratório de Antropologia das Controvérsias Sociotécnicas (FAFICH-UFMG). Na sexta, dia 8, às 16h, Eduardo Vargas receberá o público para uma visita guiada no local da exposição.

PROGRAMAÇÃO

Exposições

Água viva e outros seres, de Paula Huven

Sinopse: A exposição reúne trabalhos desenvolvidos nos últimos anos acerca das relações entre o visível e o sensível; entre o humano e as forças misteriosas da natureza. Água-viva é um ser marinho, mas sua presença imaginária e temida pela menina na cachoeira não o torna menos real, ao contrário, o que não vemos diante de nós, mas relampeja dentro de nós, compõe a experiência sensível. Se durante o dia a mineração pode ser invisível no horizonte da paisagem, a escuridão da noite revela os dentes afiados dos “comedores de terra”, os espíritos forasteiros, segundo Kopenawa. Ainda que não possamos vê-los, suas forças não param de atuar. E o que vemos é sempre mais do que os olhos veem. O vivo – a água, a natureza, os corpos, os espíritos – vibra, ressoa e se afeta. Ver é sentir.

Quatro Cantos Espaço Cultural – Rua Direita, 5

6 de março a 28 de abril

Horários de funcionamento durante o festival: Quarta, de 19h às 21h; Quinta a sábado, de 9h às 20h e Domingo, de 9h às 18h

Três momentos de um rio, do duo Paisagens Móveis | Bárbara Lissa e Maria Vaz

Sinopse: Em 2025, a cidade de Belo Horizonte é tomada por um dilúvio consequente do descaso público de seus rios urbanos. Rios que transbordam o asfalto, atravessam tempos, transportam a cidade, sonham barcos. Rios que insistem. “Três Momentos de um Rio” (2017-2024) é uma fabulação poética e fotográfica dos rios urbanos da cidade de Belo Horizonte, numa profusão de tempos que olham seu passado, presente e futuros possíveis: no limiar entre a realidade e a imaginação e na busca por resgatar o azul e seus afetos de volta à paisagem urbana. Em meio à narrativa distópica, um trabalhador constrói um barco. Não ignorando as águas que submergem a cidade, ele agora navega rumo a um outro futuro.

Quatro Cantos Espaço Cultural – Rua Direita, 5

6 de março a 28 de abril

Horários de funcionamento durante o festival: Quarta, de 19h às 21h; Quinta a sábado, de 9h às 20h e Domingo, de 9h às 18h

Comboio d’Olhos, de Justino Cardoso e Eduardo Vargas

Sinopse: Comboio d´Olhos resulta do encontro de Justino Cardoso, desenhista e teatrólogo moçambicano, com Eduardo Vargas, antropólogo e fotógrafo brasileiro. A exposição aborda o trem de passageiros que corta o norte de Moçambique e cuja circulação tem sido duramente afetada na última década por comboios carregados de carvão mineral. Desenvolvimento é o sortilégio invocado. Paisagens biodiversas e modos de vida tradicionais ou alternativos das pessoas, makuas em especial, são o que estão em risco. É a favor de suas (r)existências que Comboio d´Olhos se movimenta.

Jardins do Museu Casa Padre Toledo – Rua Padre Toledo, 190 

6 a 22 de março

Palestra

Água viva e rios rompantes: a fotografia entre o testemunho e a imaginação
Bárbara Lissa e Maria Vaz, do duo Paisagens Móveis, e Paula Huven conversam sobre suas produções e pesquisas em artes visuais, com mediação de Anna Karina Bartolomeu e Eduardo Queiroga. Além de uma reflexão sobre a fotografia que se situa entre o testemunho e a imaginação, serão abordadas as potencialidades da prática artística associada à pesquisa acadêmica, bem como as particularidades de um pensamento que se produz com as imagens.

Centro Cultural Yves Alves – Rua Direita, 168

Sexta, 08/03, 16h

Projeção

Impermanências do visível

Largo das Forras – 8 e 9 de março, às 20h

Projeção fruto de uma chamada aberta a estudantes, servidores e participantes de projetos de extensão e pesquisa da UFMG.

Visitas guiadas

No Museu Casa Padre Toledo: sexta, dia 08/03, às 16h

Comboio d’Olhos

No Quatro Cantos Espaço Cultural: sábado, dia 09/03, às 11h

Água viva e outros seres

Três momentos de um rio