Procura por artigos dos alunos do ProfLetras e “teste” de jogos didáticos para ensino de português são destaques do primeiro dia do UEaDSL 2018/1

Os mestrandos do ProfLetras (Programa de Mestrado Profissional em Letras) tomaram conta do primeiro dia do UEaDSL 2018/1: são deles os artigos mais procurados e mais comentados pelo público nesta segunda-feira, 25. Alguns desses textos chegaram a receber 15 comentários, enquanto a média é de quatro interações.

Sob supervisão da professora Adriane Sartori, da Faculdade de Letras da UFMG, a turma foi responsável por submeter e publicar 16 trabalhos, experiência inédita para muitos dos alunos, professores de ensino fundamental e médio que atuam na rede pública de ensino. A novidade do projeto pediu dedicação extra dos estudantes, que escreveram, reescreveram e chegaram a revisar seus textos até seis vezes, ao longo do semestre.

Essa dinâmica acaba demandando muito tempo e energia do docente, por isso a dinâmica de correção será alterada a partir da próxima edição do evento: os coordenadores de mesa terão sua participação antecipada, a fim de se envolverem também na revisão dos artigos. A alteração ajuda os professores, que terão um pequeno alívio no seu trabalho; os coordenadores, que passarão a receber os também os certificados de pareceristas, e os alunos, que contarão com um outro olhar sobre seus escritos.

Submissões

Os autores que ainda não submeteram seus trabalhos poderão fazê-lo até esta quarta-feira, 27. Eles deverão atentar para as orientações sobre as normas de formatação, constantes nas páginas 4 a 6 do documento.

Para concluir a submissão, é necessário se cadastrar na plataforma http://ueadsl.textolivre.pro.br/anaisO procedimento está descrito, a passo a passo, neste tutorial, caso os autores tenham alguma dúvida mais pontual.

“Os Anais do UEaDSL seguem os mesmos requisitos que a revista e são uma ótima oportunidade para que os alunos-autores aprendam a mexer nesse sistema, encontrado na maioria dos periódicos brasileiros na atualidade. Os Anais contam com ISSN, Comissão Científica e Editorial e estão de acordo com as normas para publicação científica, contando como publicação completa em Anais, no currículo Lattes”, explica Ana Matte, coordenadora do grupo Texto Livre.

 Letramento em jogo

 Mantendo as discussões na sala de aula, uma das conferências convidadas do evento abordou o papel dos jogos de coleções didáticas fomentadas pelo Programa Nacional do Livro e do Material Didático no ensino da língua portuguesa, em alunos dos 6º ao 9º ano da rede pública de Minas Gerais. Gilvan Soares, da UFMG, adota como ponto de partida a necessidade de que o estudo do português considere o contato que jovens e adolescentes têm com games fora da escola e aproveitar esse fato e as habilidades que os estudantes desenvolvem ao jogar, para lecionar o idioma.

Uma das principais conclusões a que chegou a pesquisa é que os jogos didáticos não são tão atraentes para os estudantes quanto aqueles para lazer porque não oferecem os mesmos níveis de desafios, se resumindo, muitas vezes, a uma reprodução das atividades letivas comuns.” Isso demonstra a importância da oferta de games para o processo de ensino e aprendizagem que sejam tão desafiantes, divertidos e atrativos como os que não têm, exclusivamente, uma proposta educacional, de modo que possam articular, satisfatoriamente, os conteúdos da língua portuguesa à diversão”, resume o autor.

Imagem: Pixabay 

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