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​Qualidade de vida no trabalho

Segundo o Departamento de Atenção à Saúde do Trabalhador, o DAST, o sofrimento mental é a principal causa de afastamento de servidores identificada pela instituição. Rotinas estressantes, relações conflituosas e demandas excessivas podem surgir como causas de desconforto que, quando não resolvidas, contribuem para aumentar as chances de adoecimento psíquico.

Docentes, na maioria dos casos, acumulam funções acadêmicas, administrativas e científicas, tendo que lidar com a preparação de uma aula ao mesmo tempo em que finaliza algum artigo para publicação – isso apenas para citar um único exemplo.

O excesso do produtivismo acadêmico, motivado muitas vezes pelos processos de avaliação da pós-graduação que priorizam a quantidade ao invés da qualidade, surge como uma patologia que precisa ser combatida. Tanto para a saúde do indivíduo, que se vê preso entre pesquisas e prazos, quanto para as pessoas que estão em seu entorno, a fim de criar uma rede onde a solidariedade fala mais alto que a competitividade.

Técnico-administrativos, por outro lado, costumam relatar casos de ansiedade frente às atividades que desenvolvem. Muitas vezes, servidores ingressam na instituição sem uma definição muito clara das atribuições de seu cargo. Essas dúvidas, se não sanadas logo, podem desencadear situações que prejudicam, inclusive, o melhor aproveitamento profissional do funcionário. Tanto o ócio quanto o acúmulo de funções estão entre os fatores de alguns incômodos.

 

 

E, entre tudo isso, há o silêncio e o receio pela punição. Afinal, quem pode e quer admitir que não aguenta mais? Quais estratégias construímos para contornar a iminência de uma explosão? Quem consegue sobreviver na academia após um diagnóstico psiquiátrico?

Não sofra sozinho: procure ajuda

Muitas das iniciativas de escuta, apoio e acolhimento que existem nas unidades acadêmicas também atendem servidores docentes e técnico-administrativos, além de funcionários terceirizados (Fale com a FAE; NAD-Fafich; Escuta Integrada da FACE).

Alguns projetos também contribuem para a melhoria do clima de trabalho. Basta pensar, por exemplo, nas várias confraternizações que a Faculdade de Odontologia realiza ao longo do ano: a feira de talentos, a festa junina, a comemoração do dia do cirurgião-dentista e a confraternização natalina promove a interação das pessoas que estudam e trabalham na unidade, colaborando para a criação e o fortalecimento de laços entre elas.

Entretanto, para pensar na prevenção de situações de sofrimento, os servidores e os trabalhadores adolescentes do Programa PORTA também podem procurar a DAF, a Divisão de Acompanhamento Funcional do Departamento de Desenvolvimento de Recursos Humanos da UFMG.

Além de ser responsável pela avaliação de desempenho e pelo acompanhamento funcional do servidor, como o próprio nome já diz, a DAF vem se consolidando como um espaço de acolhimento para o profissional, realizando uma escuta ativa de suas demandas. Isso significa que, caso necessário, e sempre de acordo com a vontade do próprio servidor, a DAF pode intervir para melhorar as condições de trabalho de um ambiente.

Gestores e funcionários podem procurar a DAF em qualquer momento, sem receio de represálias ou punições. Por trabalhar a partir do viés da socialização organizacional, prática que busca facilitar o processo de integração e criar um clima de bem-estar entre profissionais, o departamento atua sobre os princípios da mediação, do diálogo e da negociação.

Contate a DAF por meio do e-mail daf@drh.ufmg.br ou pelo telefone (31) 3409-4497. O departamento também conta com um plantão, todos os dias da semana. Você pode realizar uma visita, sem a necessidade de agendamento prévio, das 8h às 11h30 e das 13h às 18h30 na sala 113 do DRH, Unidade Administrativa III.