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Você não está sozinho

Não mesmo. E não é redundante falar isso mais de uma vez.

Pode ser desafiador entrar numa Universidade do tamanho da UFMG, seja como estudante, seja como servidor docente ou técnico-administrativo. Por ter diferentes campi em três cidades de Minas Gerais, com uma área total de quase 9 milhões de metros quadrados, é fácil sentir-se perdido e solitário nesse universo.

Dentro desse ambiente, enfrentamos ainda um sério problema de falta de comunicação. Como apontou o relatório final da Comissão Institucional de Saúde Mental (CISME), realizado em 2016, pouco nos conhecemos e os espaços para falar do nosso sofrimento e compartilhar essa experiência com os outros são insuficientes. Situação que pode se refletir, por exemplo, no índice de evasão de estudantes em alguns cursos de graduação, no afastamento de servidores por casos de sofrimento psíquico e nas dificuldades que um pós-graduando encontra no árduo caminho da pesquisa acadêmica.

Aos poucos, estamos iniciando o enfrentamento dessa lógica e transformando a Universidade num espaço acolhedor e aberto aos diferentes modos de pensar e entender o próprio cotidiano. Nesse sentido, várias iniciativas caminham para concretizar a ideia de uma instituição que abraça a sua comunidade universitária.

Ateliê das artes, na Faculdade de Educação. Foto: Júlia Duarte | UFMG

Contudo, por outro lado, nos conte: quantas vezes você já dançou no Picadeirró? Ou relaxou um pouco no Bosque da Música, localizado no campus Pampulha da UFMG?

Talvez você não conheça ainda, mas existe um grupo na Faculdade de Medicina, o Movimento Redes, que proporciona encontros entre estudantes apenas para conversar sobre algumas dificuldades do dia-a-dia – e tomar um café entre um bate papo ou outro. Outro exemplo de projeto especial é o Viver UFMG, iniciativa que atua exclusivamente para facilitar a chegada e a permanência do estudante na Universidade. Vale reforçar também a atuação da Assufemg, associação de servidores que vez ou outra realiza alguma festa para a confraternização entre seus membros.

São inúmeros os projetos que buscam integrar o sujeito nessa ampla comunidade universitária, convidando-o a desfrutar da UFMG de uma maneira diferente. São também muitas as iniciativas de acolhimento que podem te dar uma força caso as coisas começarem a dar um pouquinho errado. Nesses espaços, você encontrará profissionais qualificados para uma escuta atenta e sensível.

Porém, até lá, seguem algumas dicas para fazer de sua experiência uma jornada ainda mais prazerosa:

  • Situar-se é necessário: procure informações junto aos centros e diretórios acadêmicos e ao colegiado de seu curso.
  • Informar-se é fundamental: a UFMG é um mundo. Acompanhe as páginas e as redes sociais da Universidade para descobrir algum evento que lhe agrada.
  • Explorar para reconhecer: descubra o seu campus. Vivencie a Universidade para além das salas de aula e de trabalho.
  • Não há vergonha em pedir ajuda: é para isso que existem as iniciativas de escuta, apoio e acolhimento. Elas estão ali para você.