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Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 6, nº 12 - julho de 2007 - Edição do Vestibular

boca no trombone

Transparência + visibilidade = comunicação

Larissa Nunes

Ações de comunicação buscam assegurar, junto à sociedade, legitimidade para a atuação da Universidade.

Na hora da inscrição para o Vestibular da UFMG, os milhares de candidatos recebem um exemplar de uma revista. É a Diversa Vestibular, publicada uma vez ao ano, com informações sobre os campi universitários - Pampulha, Saúde e Regional, em Montes Claros (leia em "UFMG: aqui é meu lugar") -, sobre os cursos de graduação, assistência estudantil, pesquisa, extensão e muito mais. A maioria desconhece, no entanto, que está tendo o primeiro contato com uma das cinco mídias da Universidade. Além da Diversa Vestibular – a Diversa tem ainda outras duas edições temáticas por ano -, há também uma TV, uma emissora de rádio, um portal de notícias e um informativo impresso. “A UFMG tem a obrigação de prestar contas dos recursos públicos investidos nela. É preciso dar visibilidade ao trabalho desenvolvido aqui para que a sociedade possa conhecê-lo e trazer novas demandas”, explica Maria Céres Pimenta Spínola Castro, diretora de Comunicação e Divulgação Social (DDCS) da UFMG.

Dos cinco veículos de comunicação, o mais antigo é o Boletim UFMG, informativo semanal com oito páginas e tiragem de 8 mil exemplares. Criado há 33 anos, o Boletim surgiu como um diário oficial da Universidade, mas, aos poucos, foi transformando-se em um jornal noticioso. Ainda para este ano, está prevista uma reformulação gráfica e editorial do periódico. “Está na hora de o Boletim passar por mudanças, já que as últimas foram feitas há oito anos, em um momento em que não existiam outras mídias na UFMG”, explica Maria Céres. Há, ainda, o Portal UFMG (www.ufmg.br), que reúne notícias e informações institucionais, que registra uma média de acessos de aproximadamente 900 mil visitantes/mês. Em 2007, quando a Universidade completa 80 anos, o Portal vai passar uma reformulação, necessária para se adequar aos novos tempos e parâmetros da comunicação on line.

Na tela, pelas ondas do rádio, pela rede ou no papel, comunicar é preciso Na tela, pelas ondas do rádio, pela rede ou no papel, comunicar é preciso
Na tela, pelas ondas do rádio, pela rede ou no papel, comunicar é preciso

No ar há nove anos, e com uma programação consolidada desde 2002, a TV UFMG é a responsável por mostrar a “cara” da Universidade, não somente para a comunidade acadêmica, mas para todo o público externo. Transmitida pela emissora universitária de Belo Horizonte, através dos canais a cabo 14 (Way TV) e 12 (NET), a TV UFMG leva ao ar um jornal diário, o Circuito UFMG, que atingiu sua milésima edição em junho deste ano, além de outros seis programas. Ainda em 2007, a programação da TV UFMG promete surpreender. Em fase de conclusão, está o projeto de intercâmbio de conteúdo entre as emissoras das instituições federais de ensino superior, o RedeIFES, e também o RITU, projeto semelhante que promete integrar diversas unidades de produção educativas e universitárias em todo o território nacional. A TV UFMG oferece, ainda, acesso a parte de sua programação no Portal UFMG (www.ufmg.br/online/tv).

Caçula da casa, a rádio UFMG Educativa, a “estação do conhecimento”, resultado de uma parceria entre a Universidade e a Radiobrás, sistema da Presidência da República que compreende uma agência de notícias, uma rádio-agência, duas emissoras de TV e cinco de rádio, é a opção para quem gosta de diversidade. Quem sintoniza a 104,5 FM pelo dial ou pelo Portal UFMG (www.ufmg.br/online/radio), tem acesso a uma cobertura diária do que acontece na Universidade, na cidade, no estado, no país e no mundo, através de correspondentes internacionais – estudantes da UFMG que estão no exterior e integram os programas de mobilidade estudantil da Universidade ou colaboradores, além de uma gama de programas produzidos pelas mais variadas unidades acadêmicas da Universidade, como Escola de Música, os departamentos de Física, Filosofia e até o Centro Pedagógico da UFMG. “Não se trata de uma programação alternativa. A UFMG Educativa vem mostrando que é possível construir uma alternativa à programação. É a única, por exemplo, que produz um programa de sobre literatura”, explica a diretora de Comunicação, fazendo referência ao programa Universo Literário. Assim como a TV UFMG, o Portal UFMG o Boletim, a UFMG Educativa também passará por mudanças em breve: o aumento de potência, que vai permitir que seja ouvida em outros tantos cantos da cidade.

Formação sim, mas complementar

Além de propiciar uma programação diferenciada e de divulgar o conhecimento produzido pela UFMG, as mídias universitárias também têm outro propósito: servir como espaço de formação complementar para os estudantes. Em todas elas, não atuam somente profissionais, mas alunos da UFMG, dos mais diversos cursos. Neste trabalho, eles se deparam com a árdua tarefa de “traduzir” pesquisas e estudos acadêmicos para uma linguagem acessível à população. “Outro dia, tive que fazer uma reportagem de dois minutos sobre um estudo que mostrava a ‘quantidade de laranja’ presente em produtos a base da fruta que são comercializados. Era uma matéria difícil, mas que tinha que ser feita, porque servia como alerta para o consumidor”, conta Cecília Emiliana, estudante do 8º período de Comunicação Social, e trainee da TV UFMG desde setembro de 2006.

Recentemente, os veículos de comunicação da Universidade passaram a receber também estudantes de outras instituições de ensino superior para estágios de curta duração. A intenção é diversificar o ambiente de trabalho e permitir a troca de experiências. O aluno Guilherme Parreiras, do 5º período do Curso de Publicidade e Propaganda da PUC - Minas, chegou à UFMG Educativa com vontade e a curiosidade de experimentar a rotina de uma rádio, uma de sua paixões. “É um ritmo diferente do que eu estava acostumado. Estou aprendendo a fazer spots e tendo uma ampla visão sobre o dia-a-dia de uma rádio”, relata o estudante.

Esta edição da revista Diversa é um bom exemplo desta interação entre profissionais e estudantes. A produção dos textos, por exemplo, é o resultado final do trabalho de cinco jornalistas, sendo uma recém-formada, e duas estudantes de comunicação. A tarefa, apresentar as diversas dimensões da UFMG aos candidatos ao vestibular, acabou por mostrar a riqueza da Universidade aos próprios profissionais e estudantes que trabalharam na publicação. “Ao conhecer as unidades e os mais diferentes projetos e ações nos damos conta da dimensão da UFMG, e tudo de interessante e diverso que é produzido nesta Universidade”, revela a jornalista Flávia Miranda.

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