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Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 6, nº 12 - julho de 2007 - Edição do Vestibular

ciências biológicas

Celeiro de estudos

Grazielle Mendes

Relevância dos projetos e pesquisas desenvolvidos pelo Instituto de Ciências Biológicas da UFMG faz da unidade uma referência no Brasil e no exterior.

Ciências biológicas

Dois oito “Desafios de Desenvolvimento do Milênio”, pelo menos seis são diretamente respondidos por projetos e pesquisas desenvolvidos na área de Ciências Biológicas da UFMG. Este leque, entretanto, amplia-se, afinal o Instituto de Ciências Biológicas oferece disciplinas do ciclo básico para estudantes de 10 cursos de graduação da Universidade: Ciências Biológicas; Educação Física; Enfermagem; Farmácia; Fisioterapia; Medicina; Medicina Veterinária; Odontologia; Psicologia; e Terapia Ocupacional.

Um dos centros de pesquisa mais respeitados do país, o Instituto de Ciências Biológicas, unidade acadêmica na qual é oferecido o curso de Ciências Biológicas, é celeiro de estudos de enorme relevância científica e reconhecimento internacional. Foi no ICB, por exemplo, que uma equipe de pesquisadores começou a decifrar o código genético do Schistosoma mansoni, estudo desenvolvido até hoje, na forma do Projeto Genoma da Fundação de Amaparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), parte do Projeto Genoma Brasileiro, composto por uma rede nacional de seqüenciamento, com centenas de estudiosos ligados a mais de 20 laboratórios espalhados pelo país.

No ICB, também, foi desenvolvido o projeto “Pão Forte”, composto alimentar criado para dar suporte a uma pesquisa sobre o sistema imunológico de crianças subnutridas.

O Pão Forte - de alto teor nutritivo - acabou se transformando num poderoso instrumento de combate à subalimentação em comunidades carentes de Minas Gerais. “Inventamos uma pipeta que ganhou mais importância do que a própria pesquisa”, declarou o professor Munir Chamone, coordenador da equipe do departamento de Bioquímica e Imunologia do ICB, ao Boletim UFMG na ocasião do desenvolvimento do projeto. O Pão Forte alcançou cerca de quatro mil crianças de creches em várias cidades mineiras, como Belo Horizonte, Contagem, Lagoa Santa, Santa Luzia, Diamantina, Minas Novas, Berilo, Turmalina, Coronel Murta, Araçuaí, Padre Paraíso, Desembargador Otoni e Sabinópolis.

O Instituto de Ciências Biológicas da UFMG é, ainda, o berço do livro À flor da pele - Reflexões de um geneticista, do geneticista Sérgio Danilo Pena, professor titular do departamento de Bioquímica e Imunologia. Coletânea de ensaios escritos para o grande público, À flor da pele traz reflexões do autor sobre temas da ciência, mostrando seus vínculos com filosofia, literatura, música e ciências sociais. “A crônica científica se enriquece e assume, nas mãos de Sérgio Pena, a elegância da mais requintada literatura, virtude especialmente visível na crônica da guerra dos sexos ou quando o autor compara o genoma humano à ‘Biblioteca de Babel’, de Jorge Luís Borges”, escreve o escritor Fernando Morais, que assina a apresentação da obra.

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