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Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 6, nº 12 - julho de 2007 - Edição do Vestibular

ciências exatas e da terra

Da descoberta do fogo às novas redes de conhecimento

Laís Menini

Área de Ciências Exatas e da Terra abrigou as primeiras incursões do homem pelo mundo das descobertas científicas e ainda é expoente do desenvolvimento tecnológico.

Ciências exatas e da terra

Embora a relação não seja tão explícita quanto os cursos da área de Ciências da Saúde ou Ciências Sociais, que ninguém duvide. Para alcançar os Oito Objetivos do Milênio, é fundamental contar com uma área que está na base do desenvolvimento tecnológico: a área de Ciências Exatas e da Terra. Afinal, pesquisas nas áreas de alimentos, saúde, meio ambiente são favorecidas pelos avanços promovidos na Ciência da Computação, Matemática Computacional, Estatística e outros cursos que compõem a área de Exatas e da Terra.

E se o mundo de hoje respira tecnologia, com certeza ela deu seus primeiros passos nesta área. As primeiras tecnologias desenvolvidas pelo homem, como o fogo e as ferramentas rudimentares feitas de pedra lascada, são provas das primeiras incursões do homem neste núcleo do conhecimento, que abrange cursos que vão da Geologia a Ciências Atuariais. Dos 48 cursos que a UFMG dispõe, nove estão neste grupo.

Computação, Estatística, Física são cursos bastante conhecidos da área. Mas Ciências Atuariais e Matemática Computacional são opções menos famosas que também têm valor inquestionável para o desenvolvimento de novos métodos, tecnologias e áreas de trabalho. Aliás, na área de Ciências Exatas e da Terra estão alguns dos cursos que mais participam da Incubadora de Empresas da Universidade, a Inova. “Como damos bastante foco ao desenvolvimento de novas tecnologias, temos diversos alunos de cursos como Química e Ciências da Computação, que já são especializações importantes e vão ter ainda mais expressão no futuro”, afirma o coordenador do empreendimento, Rochel Lago.

Por ter ligação direta com os meios tecnológicos, os cursos desta área têm conectividade com vários outros cursos – da própria área e de áreas diferentes, como Ciências Biológicas e Sociais Aplicadas. Modelos informatizados desenvolvidos por estatísticos e matemáticos computacionais, por exemplo, estão ajudando médicos sanitaristas a monitorar e traçar formas de combater epidemias. Também são profissionais fundamentais em equipes que pesquisam violência e exclusão social, trabalhando no mapeamento de ocorrências ou na análise de efetividade de políticas e medidas adotadas.

As inter-relações continuam: computação com Física e Química, dando origem a novas tecnologias; Ciências Atuariais com Economia; Matemática Computacional e Engenharia Genética. Juntos, os nove cursos da área de Ciências Exatas e da Terra, especialmente as interfaces entre eles, são um exemplo de que a Universidade também é espaço para se colocar em prática o oitavo Objetivo do Milênio: todos trabalhando pelo desenvolvimento.

Em termos mercadológicos, a Área de Ciências Exatas e da Terra é promissora e tem lugar consolidado no mercado de trabalho para algumas de suas especialidades. Outras estão por ser desbravadas pelos novos profissionais. E novos mesmo: vários cursos desta área ainda estão em suas primeiras turmas de alunos sendo formados pela UFMG. O pioneirismo tanto significa assumir as melhores posições quanto arcar com o ônus de desbravar um novo caminho.

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Revista Diversa nº 12
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