A contabilização da pós-graduação parte da verificação de que o conjunto das IFES abriga hoje, em média, cerca de 1,5 alunos de pós-graduação senso estrito (M/D) para cada docente. Para cada IFES que contar com alunado de pós-graduação acima dessa média, é calculado o indicador denominado DPG (dedução da pós-graduação):

DPG = { ( (m + d) . FAV ) - 1,5 . Doc } / 6

Essa fórmula significa: somam-se os alunos de mestrado com os de doutorado para cada programa de pós-graduação (m + d), e multiplica-se o resultado pelo FAV, ou fator de avaliação, desse programa. O FAV corresponde a 1,0 para os programas com conceito 3 ou 4, corresponde a 1,25 para os programas com conceito 5 ou 6, e corresponde a 1,5 para os programas com conceito 7. Do total obtido, subtrai-se 1,5 vezes o total de docentes da instituição. Após isso, divide-se o resultado por seis.

O número DPG assim obtido é deduzido do total de docentes da instituição, sobre o qual será calculado o total de 18 alunos por docente que fixa a meta de expansão da graduação. Grosso modo: para cada seis alunos de pós-graduação que ultrapassam a dimensão nacional média da pós-graduação, um docente é deduzido do denominador do cálculo do número de alunos de graduação por docente.

Na UFMG, de acordo com os números de hoje, esses cálculos dariam:

(m+d): aproximadamente 7000

FAV médio: cerca de 1,217

Doc: aproximadamente 2450

DPG = 800

Dessa forma, o total de 18 alunos por docente não seria calculado para o total de 2450 docentes, mas para um total descontado de 1650 docentes. A meta de 18 alunos por docente seria atingida, então com um total de 30.000 alunos de graduação na UFMG, mantidos os números atuais de docentes e de alunos de pós-graduação.