O orçamento global de cada instituição será acrescido de até 20% do seu montante atual, ao final do horizonte de cinco anos. Na UFMG, isso significa um acréscimo de R$84.000.000,00 (oitenta e quatro milhões de reais) ao orçamento anual da UFMG1. Esse acréscimo está condicionado ao cumprimento das metas a serem acordadas com o MEC, ou seja, à medida em que as novas vagas forem sendo efetivamente colocadas no vestibular e os novos alunos forem efetivamente se matriculando, o orçamento deverá crescer de maneira proporcional.
Além do acréscimo permanente que deverá ocorrer no orçamento, está prevista, ainda, como já mencionado, a alocação imediata de recursos em cada instituição, para a execução de obras de infra-estrutura necessárias para a instalação dos novos alunos. No caso da UFMG, o montante aproximado desses recursos é da ordem de 13 milhões de reais acrescido de 5 mil reais por cada nova matrÃcula na graduação.
1 Esse valor, pelos cálculos do MEC é maior, da ordem de 100 milhões de reais. Trabalha-se aqui com o pior cenário, considerando a leitura que a PROPLAN tem do projeto.
6 comentários
Luiz Fernando
27/09/2007 às 11h09
1Os DCEs participantes das atuais eleições estão usando contra o Reuni o argumento de que esse aumento de orçamento, dirigido para as faculdades pelo MEC, será feito sem que o mesmo tenha um aumento de seu orçamento. Ou seja, que as faculdades federais estariam concorrendo entre si pelo auxilio (tirando dinheiro de umas para dar as participantes do programa). Gostaria de saber até onde isso é verdade…
Thiago Gonçalves
27/09/2007 às 13h54
2Me chama a atenção o fato de que nessa prosposta de expansão, que considero importante, não apareça menção de alocação desses recursos para a efetiva criação de uma polÃtica de assistência estudantil. Pois, não basta apenas ampliar o número de vagas na graduação acredito ser necessário pensar em democratizar o acesso e possibilitar a permânecia de estudantes de menor poder aquisitivo.
Guilherme
27/09/2007 às 15h13
3Não ficou claro, para mim, se haverá um aumento do orçamento permanente e não apenas pelos próximos 5 anos devido à adesão ao REUNI.
Leandro Rios - DCE UFMG
29/09/2007 às 14h37
4Pré-convoco a reitoria a construir junto ao Diretório Central de Estudantes um ciclo de Debates sobre o reuni, gostaria de pedir também propostas mais detalhadas da utilização do dinheiro extra (84 milhões), digo, tanto vai para a biblioteca, tanto vai para a contratação de servidores, tantos professores substitutos na FAFICH serão repostos por professores concursados, etc…Pedimos também a participação na construção do plebicito sobre o REUNI.
Fagner Ribeiro Sena Ex-membro do DCE UFMG
3/10/2007 às 12h11
5Exmos. Dirigentes,
Considero fundamental a adesão da UFMG ao REUNI. Penso que o programa, em que pese os seus limites, é muito positivo. Penso que este canal deveria ter sido criado a mais tempo, sobretudo para evitar a propaganda obscurantista que ocorreu nas eleições do DCE, em que os estudantes ficaram com medo do REUNI.
Entretanto, passaram-se as eleições e penso que a adesão da UFMG ao programa necessita da nossa colaboração, principalmente pela falta de uma visão geral da Universidade a respeito da proposta da Reitoria. Penso que ela se limita a duas variáveis: orçamento e expansão. Perde-se, dessa forma, a oportunidade de fazermos mudanças mais profundas na universidade, como versa a proposta governamental. São elas:
1) Inclusão Social e Assistência Estudantil. Não seria o caso de reestruturar os cursos noturnos e o funcionamento da UFMG nesse turno??? Não seria o caso de se contratar técnico-administrativos para o bandeijão, moradias com vistas a ampliar e baratear os serviços de assistencia. O Reuni abre possibilidade de a UFMG assumir a assistencia como polÃtica institucinal, com orçamento e etc.
2) Revisão da estrutura acadêmica: a proposta da UFMG não prevê nada nesse sentido. Iremos manter a estrutura atual???? Penso que se deveria rever a estrutura departamentalizada atual, criar modelo mais flexÃvel, etc.
Parte 1
Ricardo Diniz da Costa
5/10/2007 às 14h10
6Como todas as Universidades do Sistema Federal de Ensino, há mais de um decênio a UFMG enfrenta grave dificuldade que se constitui em forte empecilho à s suas polÃticas de expansão e desenvolvimento. A partir do segundo ano do primeiro mandato do Governo do Presidente Fernando Henrique Cardoso, as IFES não podem mais dispor sobre seus quadros de pessoal, aprovados em lei. Em conseqüência, as IFES ficaram impossibilitadas de saber qual o tamanho do corpo docente, ou do de servidores técnicos e administrativos com que elas poderão contar no médio prazo. Além de comprometer drasticamente o planejamento institucional, esta restrição é responsável por um volume significativo de resistências que são interpostas, internamente, a projetos visando a ampliação de vagas na graduação, notadamente aqueles direcionados ao turno noturno.
Texto retirado do Plano de Desenvolvimento Institucional – pré-projeto (https://sites.grude.ufmg.br/QuickPlace/pdi/Main.nsf/$defaultview/4DF38292D748069D0525670800167212/$File/PLANO%20DE%20DESENVOLVIMENTO%20INSTITUCIONAL%20-%20PRE-PROJETO.doc?OpenElement – último acesso em 5.10.07).
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