Produção de biocombustíveis, discussão na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o fim de subsídios agrícolas nos países desenvolvidos – o que pode favorecer os produtores rurais brasileiros -, expansão do agronegócio. Depois de amargar alguns anos de ostracismo no campo, o Brasil volta a crescer no setor. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), só em 2006 o Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio cresceu 3,6%. A agricultura familiar, responsável por 10% do PIB brasileiro, terá investimentos de R$ 12 bilhões do governo federal para a safra 2007/2008, 20% a mais que na safra anterior. “O mercado atual está saindo de uma crise, juntamente com a agricultura. É uma situação similar a que encontrei quando me formei, há doze anos”, avalia o agrônomo Rodrigo de Oliveira Lima. Para ele, a tendência é de que, a cada ano, esse mercado se torne ainda mais promissor para os profissionais que escolhem a área.
Na Agronomia, a lista de possibilidades de atuação é grande: agroindústria, agrometeorologia, economia agrícola e agronegócio, engenharia rural, controle de pragas e doenças de plantas, produção e melhoramento vegetal, paisagismo, parques e jardins, recursos naturais e ecologia, solos e planejamento ambiental, topografia, criação e exploração de animais, biotecnologia e gerenciamento agrícola, entre outras.
O curso de Agronomia na UFMG, ministrado em Montes Claros, no norte de Minas, tem duração de cinco anos. Na grade curricular, os alunos contam com disciplinas específicas e atividades livres em interface com outras áreas, como Ciências Biológicas e Exatas. O currículo do curso contempla um núcleo de disciplinas de formação específica, composto por disciplinas obrigatórias e optativas, um núcleo de disciplinas de formação complementar e um conjunto de atividades livres.
As disciplinas obrigatórias estão subdivididas em eixos temáticos, que valorizam grandes áreas do conhecimento em Agronomia. Já as disciplinas optativas possibilitam aos estudantes o aprofundamento necessário em relação às questões referentes à agricultura e à pecuária nos contextos do semi-árido e do cerrado brasileiros. Já a formação complementar propicia uma adequação do saber específico a outros que o complementem. No caso do curso de Agronomia, foram definidos dois conjuntos de atividades acadêmicas predeterminadas, que permitem aos alunos a obtenção de ênfase em Administração e Marketing e/ou em Economia e Comércio.
Na formação livre, parte da carga didática – 5% do total – pode ser determinada pelos alunos, mediante escolha de disciplinas de outros cursos para complementar sua formação.
Agronomia
Vagas ofertadas: 40
Modalidades: Bacharelado
Turnos: Diurno (Manhã e Tarde)
Duração do curso: 5 anos
Unidade da UFMG onde é oferecido: Núcleo de Ciências Agrárias (NCA)
Concorrência no vestibular UFMG | |
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2005 | 7,93 |
2006 | 10,9 |
2007 | 7,93 |
Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade): Curso ainda não foi avaliado
Mercado de trabalho: Devido ao maior número de cursos da área nas regiões Sul e Sudeste, há uma maior oferta de trabalho nas regiões Centro-Oeste, Norte e Nordeste. Como opção, o agrônomo também pode se dedicar a prestar serviços como autônomo.
Remuneração média inicial: O salário pode começar por R$2.000,00 para jornada semanal de 40 horas – mas esse dado é relativo, já que cada setor da Agronomia pode oferecer um salário inicial diferente.
Revista Diversa nº 12
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