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Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 6, nº 12 - julho de 2007 - Edição do Vestibular

ciências da saúde

Terapia Ocupacional

Independência e dignidade

Atividades simples, mas que fazem a diferença
Atividades simples, mas que fazem a diferença

O curso de Terapia Ocupacional está com um currículo novo, resultado de uma recente transformação na filosofia de ensino do departamento. A ênfase nas atividades práticas e no trabalho integrado com alunos de Fisioterapia e Fonoaudiologia, em equipes de reabilitação, no ambulatório do Hospital das Clínicas da UFMG, por exemplo, resultou numa troca de informações entre os estudantes, que aprimorou a recuperação de pacientes.

Os alunos são orientados a ajudar pessoas, que não conseguem desempenhar tarefas simples do cotidiano e aprendem a inserir esses pacientes novamente em seu meio. Além da reabilitação, o curso quer também oferecer uma formação que habilita o profissional a trabalhar também na prevenção de doenças e na promoção da saúde por exemplo, em projetos sociais.

Nos laboratórios do departamento, os estudantes têm aulas práticas e estágios como de Atividades de Vida Diária; Desenvolvimento Infantil e Integração Sensorial. No ciclo básico, estudam disciplinas nas áreas biológicas, humanas e de saúde, já no pré-profissionalizante e profissionalizante, eles têm contato com as específicas da Terapia Ocupacional.

O profissional da área pode trabalhar em áreas como saúde mental, gerontologia – estudo dos fenômenos fisiológicos, psicológicos e sociais relacionados ao envelhecimento; desenvolvimento infantil e saúde do adulto.

Além da resposta social e profissional, a integração dentro da área é fundamental também para a recuperação de pacientes. Pelo menos essa é a conclusão da coordenadora do curso de Terapia Ocupacional, Gisele Beatriz de Oliveira Alves. Segundo ela, os alunos que desenvolvem atividades conjuntas com colegas de Fisioterapia e Fonoaudiologia em equipes de reabilitação no Hospital das Clínicas constatam isso rapidamente. “A troca de informações, conhecimentos e experiências entre eles é decisiva para o sucesso do processo de reabilitação dos pacientes”, conclui.

Terapia Ocupacional

setaVagas ofertadas: 60

setaModalidades: Bacharelado

setaTurnos: Diurno, com dedicação integral

setaDuração do curso: 5 anos

setaUnidade da UFMG onde é oferecido: Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional (EEFFTO)

Concorrência no vestibular UFMG
2005 15,13
2006 13,63
2007 10

Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade): está entre os cursos que serão avaliados em 2007

Mercados de trabalho: O profissional pode exercer suas atividades em centros de saúde, centros de convivência, ambulatórios, hospitais-dia, instituições gerais e especializadas, creches, centros de reabilitação, domicílios e consultórios particulares. As maiores opções hoje no setor, estão fora das grandes capitais, devido a carência de profissionais de terapia ocupacional nas diferentes áreas de atuação nas cidades do interior.

Remuneração média inicial: Em início de carreira, em torno de R$ 600,00 a 700,00 por 20 horas semanais.

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Revista Diversa nº 12
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