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Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 6, nº 12 - julho de 2007 - Edição do Vestibular

ciências sociais aplicadas

Arquitetura e Urbanismo

Portas e janelas abertas

Arquiteto Urbanista precisa refletir sobre as interações do espaço urbano
Arquiteto Urbanista precisa refletir sobre as interações do espaço urbano

A lei estadual com o curioso nome de “Robin Hood” permitiu que a arquiteta Ana Luísa Coelho, 26 anos, conquistasse um espaço ainda pouco explorado na profissão: a conservação do patrimônio cultural. Criada em 1995, a lei prevê repasse de recursos para municípios que investem na preservação do patrimônio. Ana Luísa, formada pela UFMG em 2004, trabalha como autônoma, prestando consultoria a prefeituras interessadas em promover ações previstas na lei, como tombamentos de imóveis, inventários, projetos e obras de restauração. “A principal área da Arquitetura ainda é a de edificações, mas o campo para o patrimônio cultural vem crescendo a cada dia, principalmente no interior de Minas, nas cidades históricas”, explica.

A arquiteta ressalta que optou por este setor depois de experimentar um pouco de cada um dos campos da profissão. “O campo é diverso. O interessante é conhecer cada uma das áreas para fazer a escolha mais acertada depois de formado”, recomenda.

O curso de Arquitetura e Urbanismo da UFMG oferece disciplinas ligadas às Ciências Exatas, nas áreas de representação gráfica e expressão arquitetônica; teoria, história, engenharia estrutural e tecnologia da Arquitetura e do Urbanismo; planejamento arquitetônico, urbano e regional. São ofertadas, ainda, disciplinas nas Ciências Humanas e Econômicas. “O currículo está em acordo com o que se busca de um profissional: pluralidade. O arquiteto hoje em dia não é simplesmente o projetista. Ele tem que pensar também na interação com o espaço urbano, com os problemas ambientais, em políticas públicas”, afirma o diretor da Escola de Arquitetura da UFMG, José Eustáquio Machado de Paiva.

Na grade das disciplinas optativas, por exemplo, os alunos podem optar por fazer uma matéria chamada ‘Arquitetura Pública’. “Quem faz esta disciplina tem que, obrigatoriamente, pensar em projetos adaptados para pessoas com deficiência física. Se o aluno não cumpre esta determinação, o projeto não é aprovado”, explica a estudante do 7º período Tatiana Villela Ramos, 22 anos.

Arquitetura

setaVagas ofertadas: 90

setaModalidades: Bacharelado

setaTurnos: Diurno

setaDuração do curso: 5 anos

setaUnidade da UFMG onde é oferecido: Escola de Arquitetura

Concorrência no vestibular UFMG
2005 12,44
2006 11,5
2007 12,3

Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2005: 5

Mercados de trabalho: O arquiteto urbanista atua nas áreas de edificações, conjuntos arquitetônicos e monumentos, arquitetura paisagística e de interiores. É capaz, também, de exercer atividades de planejamento físico, local, urbano e regional. Pode, ainda, desempenhar cargos e funções técnicas, elaborar orçamentos e cuidar de padronização, mensuração e controle de qualidade. A formação permite ao profissional coordenar equipes de instalação, montagem, operação, reparo e manutenção ou realizar, ele mesmo, essas tarefas. Ele é capaz, também, de executar desenho técnico, fazer análise, experimentação, ensaio, divulgação e produção técnica especializada.

Mercados de trabalho: média inicial: R$ 3.000,00, definido pelo Conselho Profissional

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Revista Diversa nº 12
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