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Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 6, nº 12 - julho de 2007 - Edição do Vestibular

ciências sociais aplicadas

Geografia

Desenvolvimento econômico, mas com respeito

É preciso encontrar a forma de o homem interagir com o meio ambiente
É preciso encontrar a forma de o homem interagir com o meio ambiente

“Toda a preocupação com as questões ambientais vem ampliando o mercado de trabalho para o geógrafo, mas o profissional ainda encontra mais espaço como professor”. Esperançoso, mas ainda com um pé atrás com a expansão do mercado, o geógrafo Lawrence de Andrade Magalhães Gomes, 25 anos, formado em 2004 pela UFMG, vem se dividindo em duas áreas. Atualmente, ele trabalha no Centro Tecnológico de Minas Gerais (Cetec), onde desenvolve projetos voltados para a conservação de recursos hídricos, e gestão de bacias hidrográficas, mas não descarta a possibilidade de migrar para as salas de aula. “O curso contempla uma abordagem muito ampla. Existe campo para pesquisa como também diversas disciplinas na área da educação, voltadas para o aluno que optar por licenciatura”, explica.

No curso de Geografia, os alunos cursam tanto disciplinas obrigatórias e optativas que podem ser agrupadas em áreas temáticas como Teoria e Métodos, Geografia Humana, Física, Ambiental e Regional. O estudante também tem a opção de fazer disciplinas em outros departamentos da Universidade. “O aluno tem que nos mostrar uma proposta de formação complementar, que só é aprovada se tiver coerência com seu percurso acadêmico”, explica o coordenador do colegiado de graduação, Antonio Pereira Magalhães Junior. O curso também conta com práticas de campo, ou seja, viagens que permitem vivenciar o que foi visto em sala de aula. “O trabalho em campo é a oportunidade para o aluno constatar na prática o que foi visto na teoria em sala”, explica Lawrence de Andrade.

Para o estudante do 6º período, do período noturno, Euler de Andrade Pinto, 31 anos, a grande contribuição do curso é mostrar que é possível aliar uma visão econômica e política, com a manutenção do meio ambiente. “A Geografia me ensinou que podemos manter um nível de produção essencial para o ser humano, e ainda assim, preservar o meio ambiente”, avalia.

Segundo o professor Antonio Magalhães, uma área que vem atraindo os geógrafos é o geoprocessamento, que envolve o mapeamento e tratamento digital de imagens por meio de softwares. Outra área que também vem sendo procurada pelos profissionais é o setor público. “Temos ex-alunos trabalhando na Fundação Mineira do Meio Ambiente, no Instituto Mineiro de Gestão das Águas, Ongs, empresas de mineração, entre outras”, exemplifica o coordenador.

Geografia

setaVagas ofertadas: 80

setaModalidades: Bacharelado e Licenciatura

setaTurnos: Diurno e noturno

setaDuração do curso: 4 anos, diurno; e 5 anos, noturno

setaUnidade da UFMG onde é oferecido: Instituto de Geociências (IGC) e Faculdade de Educação (FAE)

Concorrência no vestibular UFMG
diurno noturno
2005 14,63 2005 11,48
2006 10,53 2006 11,5
2007 9,4 2007 8,75

Avaliação no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), em 2005: 5

Mercados de trabalho: Ao graduar–se, o bacharel em Geografia pode atuar como pesquisador em órgãos públicos ou privados, instituições de pesquisa, ou ainda, comitês de bacias hidrográficas. Quem optar pela área de pesquisa pode trabalhar com levantamento e mapeamento ambiental. Já quem escolhe a licenciatura, tem a opção de trabalhar em todas as dimensões do ensino, tanto público como privado.

Remuneração média inicial: R$ 800,00 (professor)

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Revista Diversa nº 12
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