Revista da Universidade Federal de Minas Gerais
Ano 3 - nº. 7 - Julho de 2005 - Edição Vestibular

Editorial

Entrevista
UFMG: uma instituição de ensino com responsabilidade social

Inclusão
Um portal chamado universidade

Assistência ao estudante
Antes de tudo um direito

Mundo Universitário
Os muitos olhares da graduação

Organização do Vestibular
Vestibular não é bicho de sete cabeças

Fontes de informação
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Ciências Biológicas

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Conhecimento em rede

UFMG investe no fortalecimento da Editora e na preservação do acervo das 28 bibliotecas que, ao lado dos museus e espaços de ciência, compõem o sistema de fontes de informaçãoda Universidade

Uma rede em permanente construção garante à comunidade universitária fontes de informação sem a quais ela não sobrevive. Não é fácil alimentar essa rede, formada por um emaranhado de conexões que buscam o sentido sempre na preservação e, ao mesmo tempo, renovação e atualização do conhecimento. São 28 bibliotecas, museus e espaços de ciência, uma editora e vários projetos que demonstram o esforço da UFMG pelo dinamismo na construção e divulgação do saber.

Eber Faioli

Prédio da Biblioteca Central da UFMG, no campus Pampulha

Esse ano, a Editora UFMG completa 20 anos. É uma trajetória, diz o diretor e professor Wander Melo Miranda, de muita persistência, luta contra as dificuldades impostas por uma economia de altos e baixos e por carências enormes da educação. "As dificuldades não detiveram um projeto que foi muito bem construído ao longo desses anos. Conquistamos o espaço merecido no cenário nacional" assegura.

A tradução das conquistas da Editora UFMG está na qualidade e na regularidade de lançamentos e numa participação expressiva em diferentes áreas. São 40 títulos, em média, lançados anualmente (entre novos e reedições) e participações em feiras de livros, inclusive internacionais. A editora, assinala Miranda, tem-se tornado uma referência em áreas específicas e o resultado disso é o interesse de autores em publicar pela UFMG.

Esse ano, a Editora lançará 22 dos 32 títulos previstos da batizada Coleção Didática, apoiando uma iniciativa da Pró-reitoria de Graduação. Os livros são frutos da produção de professores da UFMG em áreas que se ressentem de material didático para cursos de graduação. Exemplo é o lançamento de "Orçamento Empresarial", obra assinada pelo professor Rogério Mário Fernandes, do curso de Ciências Contábeis.

"Não conheço outras iniciativas como esta. Estou bastante animado, porque o livro irá cobrir uma dificuldade que temos na sala de aula", explica Fernandes, para quem esse tipo de produção acaba atendendo um leque bem maior do que a própria UFMG.

Acervo vivo Assim como a Editora UFMG tem investido na sua própria renovação, o Sistema de Bibliotecas da UFMG, composto por 28 unidades, detecta novas exigências e busca realizá-las. Porém, não é nada simples manter o acervo atualizado e interagindo com demandas e tecnologias que, muitas vezes, se sobrepõem as dificuldades de um orçamento apertado ou mesmo aquém das necessidades.

A UFMG guarda quase 700 mil títulos, entre livros, teses, periódicos, materiais especiais. Só esses últimos somam cerca de 100 mil itens, que incluem globos, mapas, slides, fitas de vídeo, fotografias etc. Existe ainda a Divisão de Coleções Especiais, acervo com cerca de cinco mil obras raras, entre eles documentos, periódicos, obras de referência, mapas, correspondência e fotografias que abrangem do século XVI ao XX. Do acervo especial faz parte o de Escritores Mineiros. Obras e objetos de uso pessoal (e mesmo mobiliário) compõem o cenário que apresenta ao público escritores como Murilo Rubião, Henriqueta Lisboa, Aníbal Machado e Cyro dos Anjos.

Todo o acervo do Sistema de Bibliotecas está distribuído pelas 28 unidades, no Campus Pampulha, da Saúde e das Ciências Agrárias, em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais.

Esse ano, o Sistema de Bibliotecas está finalizando um empreitada enorme em prol da própria segurança. Todas as unidades (com exceção de Montes Claros) foram equipadas com sensores eletrônicos, o que facilita a guarda do acervo. Essa é uma medida que, de certa forma, demorou a ser efetivada, por problemas de custo, pois o projeto envolveu cerca de R$ 1 mihão. Não é nada raro o registro de furtos no acervo da UFMG. Há dois anos, um levantamento em todas as unidades mostrou que 36 livros do Sistema de Bibliotecas tinham desaparecido. Os furtos nem sempre são ações isoladas. Este ano, por exemplo, 99 livros foram recuperados pela instituição depois de encontrados em um sebo e numa residência particular. São livros de arte, científicos e literários, alguns do século XIX. O sistema de segurança das bibliotecas será acrescido de câmeras, espelhos e grades.

Apesar dos recursos enxutos, o Sistema de Bibliotecas da UFMG tem conseguido oferecer serviços especiais, como o Chemical Abstracts Service, uma das mais importantes bases de dados nas áreas Química, Biológica, Farmacológica, Médica e Ambiental. De absoluta importância para pesquisadores e cientistas, o serviço foi disponibilizado para a UFMG e dezenas de outras instituições federais de ensino pela Coordenadoria de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) através do portal da entidade.

Museu de História Natural

Maior área de preservação de Belo Horizonte, o Museu de História Natural e Jardim Botânico ocupa 600.000 m2 nos bairros do Horto e Santa Inês, na região leste da cidade. Com centenas de espécies da flora e da fauna brasileiras, o espaço foi inaugurado, como museu, em 1972, e, desde então, recebe um público enorme, cerca de 150 mil pessoas por ano. Os estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e privadas são assíduos visitantes. "Mais do que um museu, é um parque ecológico, que mantém o maior acervo histórico, pré-histórico, arqueológico e fisiológico da cidade", diz o diretor, professor Paulo Henrique Ozório Coelho.
Eber Faioli

Museu conta também com réplicas de animais pré-históricos

É um espaço dedicado à pesquisa, cultura e atividades de lazer. Aos estudantes são oferecidos dois programas de extensão: o de educação ambiental, que inclui uma caminhada ecológica, e o programa do Acervo Arqueológico Histórico e Pré-Histórico, com visitas orientadas às exposições permanentes de Mineralogia e Gemologia, Arqueologia e Paleontogia.

Através de experiências práticas e um aparato especial, crianças e adultos aprendem sobre a presença da Física e da Química no cotidiano.

Uma das grandes atrações do Museu é o presépio do Pipiripau, criado pelo artesão Raimundo Machado de Azevedo. A construção começou em 1906, quando Raimundo tinha 12 anos. Formado por 580 figuras feitas de gesso, papelão e outros materiais artesanais, que se movimentam mecanicamente, o presépio foi tombado pelo Patrimônio Histórico em 1984.

Centro Cultural UFMG

O Centro Cultural UFMG é puro intercâmbio cultural, onde a sociedade participa da produção e do consumo do conhecimento.

Dentre os seus projetos, destacam-se os voltados para jovens de periferia, grafiteiros e professores da rede pública de ensino. Do curso de Formação de Agentes Culturais Juvenis, que envolveu professores e alunos de diversas unidades da UFMG e formou cerca de 40 jovens em 2003, nasceu o Projeto Cidadania Cultural, que reúne 25 jovens na discussão de políticas socioculturais para a juventude.
Foca Lisboa

Centro Cultural UFMG: espaço aberto para a diversidade

Outro importante projeto é a Rede.lê — Rede de Inclusão e Letramento Digital, que atraiu parceiros como a Prefeitura de Belo Horizonte e os Ministérios da Cultura e das Comunicações. São 18 núcleos que envolvem práticas culturais, redes de informação e o direito ao acesso público às novas tecnologias e meios de comunicação. O projeto utiliza "software livre", que possui código aberto e permite ao usuário interferir no processo de desenvolvimento de softwares. Metade dos núcleos estão em escolas municipais de Belo Horizonte e outros quatro estão espalhados pela cidade.

Destaca-se ainda, na área de artes plásticas e visuais, o projeto Atelier Aberto, voltado para os formandos da Escola de Belas-Artes. O Centro Cultural é também palco para os formandos do Teatro Universitário. O Projeto Cenário, realizado em parceria com o curso de Teatro da Escola de Belas-Artes, oferece oficinas e cursos.

A programação cultural permanente do Centro inclui, projetos como o Cineclube UFMG, o Curta-Circuito, e mostras em parceria com o grupo A Tela e o Texto, da Faculdade de Letras. Os artistas têm também presença assegurada no Sexta Doze e Trinta, com apresentação de música, teatro, dança e saraus. O Projeto Leitura, que existe há 13 anos, funciona de segunda a sexta-feira no pátio do Centro Cultural, de 12h às 18h. Lá estão os principais jornais e revistas de circulação local e nacional. Ainda à disposição do público está também um ponto do Telecentro, programa do governo federal de acesso público à internet.

Centro Esportivo Universitário - CEU

O Centro Esportivo Universitário serve como órgão de apoio para os cursos de Educação Física, Terapia Ocupacional e Fisioterapia e como espaço de lazer e recreação para a comunidade universitária. As instalações ocupam uma área de 191 mil m2, próxima ao campus Pampulha, arborizada, com infra-estrutura e equipamentos adequados à prática esportiva e ao lazer. Ali são oferecidos cursos de natação, hidroginástica, tênis, voleibol, basquete, nado sincronizado e futebol.
Eber Faioli

Atividades físicas e recreativas no CEU buscam uma vida mais saudável

Entre as atividades desenvolvidas no CEU destacam-se o Projeto Escola, que leva para o convívio com a UFMG alunos de escolas públicas e particulares; o Projeto Ginástica no CEU, com atividades físicas para os funcionários da Universidade, visando à melhor qualidade de vida; e o Projeto Universitário, que busca a integração dos alunos da UFMG e os de outras instituições de ensino superior de Belo Horizonte.

Segundo a diretora, professora Elen Marise Oeto, o projeto mais recente é o Laboratório de Atividade Física, Saúde e Qualidade de Vida, que tem como objetivo a realização de avaliações físicas de forma interdisciplinar. O CEU possui quatro piscinas, sendo uma olímpica e duas para crianças, seis quadras poliesportivas e oito para esportes específicos, campos de futebol, quadras de tênis e sauna.

Museu de Ciências Morfológicas

Instalado no Instituto de Ciências Biológicas (ICB), no campus Pampulha, o Museu de Ciências Morfológicas mantém em exposição permanente a complexidade e a magia intrínsecas ao corpo humano. Com um acervo de praticamente todos os órgãos humanos e uma mostra da evolução da vida — células e tecidos, embriões, fetos _, além de esculturas em gesso e resina, o espaço é de ciência, mas também de reverência ao ser humano. Aberto ao público desde 1997, é o único museu nessa modalidade na América Latina, e recebe entre os cerca de 20 mil visitantes por ano, estão professores e alunos do ensino fundamental, médio e do terceiro grau.

Foca Lisboa

Magia e complexidade em permanente exposição no Museu de Ciências Morfológicas

O espaço recebe também, em projetos educativos-sociais, menores em situação de risco, idosos, indígenas e portadores de necessidades especiais. A equipe do Museu de Ciências Morfológicas é formada por museógrafos, museólogos, professores, pesquisadores, biólogos e estagiários. As instalações estão sendo ampliadas para atender à demanda crescente de visitantes.

Observatório Astronômico Frei Rosário

Os mais importantes fenômenos astronômicos podem ser acompanhados do alto da Serra da Piedade, a 50 quilômetros de Belo Horizonte. Dois telescópios profissionais e nove amadores colocam o céu à disposição dos visitantes. Este ano, ele recebeu mais uma contribuição para os estudos: a instalação de um planetário. O Observatório foi fundado em 1972, com o objetivo de auxiliar na pesquisa.

Bolsistas de extensão atuam como monitores, auxiliando os visitantes a conhecer melhor o céu, localizando planetas e constelações. Entre os cerca de dois mil visitantes por mês, estão estudantes de astronomia e alunos do ensino fundamental e médio. A sede do Observatório também deverá ser ampliada. Com recursos da Fundação de Amparo à Pesquisa (Fapemig) serão adquiridos telescópios oculares e computadores.

A população de Belo Horizonte deverá ganhar uma extensão do Observatório, que instalará na Praça da Liberdade uma espécie de filial. Ele terá como novidade a instalação de um planetário e um terraço astronômico. Segundo o coordenador, professor Renato Las Casas, será "um museu moderno de ciências, que irá contribuir para o desenvolvimento científico e tecnológico do Estado".

Conservatório UFMG

O belo prédio do início do século XX, localizado na Avenida Afonso Pena, 1.534, passou, há cinco anos, por uma grande reforma, recuperando e preservando suas características originais, mas ampliando o espaço que ganhou uma nova e dinâmica posição no cenário cultural de Belo Horizonte. Hoje, o Conservatório, onde durante décadas, e até 1996, funcionou a Escola de Música da UFMG, é local cativo da divulgação da música clássica e erudita, de exposições, cursos, seminários e congressos abertos à comunidade universitária e à população.
Foca Lisboa

Conservatório UFMG: importante espaço cultural da cidade

Com duas galerias de exposições de arte, salas de aula, pátio interno para eventos, sala para recitais, com capacidade para receber até 240 pessoas, auditório para 64 pessoas, livraria e um restaurante, o Conservatório é um ambiente acolhedor e que serve de inspiração aos amantes das artes em geral.

Em exposição permanente estão as coleções de arte contemporânea da UFMG, com cerca de cem obras que representam os anos 60 e a Brasiliana, um conjunto de obras de arte e documentos luso-brasileiros, com quadros da pintura popular do século XIX e de Portugal do século XVII. Destacam-se dez aquarelas de Friedrich Hagerdon — artista alemão oitocentista — e pinturas de Nicolas Vinete — um dos pioneiros da paisagem naturalista no Brasil _, além de outros objetos do período colonial.

Na programação habitual, a Quarta Cultural acontece sempre às 12h30 e é uma oportunidade para a apresentação de novos e nomes reconhecidos da música, artes cênicas e dança. Tem também o Concerto às 18h45, sempre às quintas-feiras, com uma programação dedicada especialmente à música erudita. Nas últimas sextas-feiras do mês, é a vez dos Concertos Outono/Primavera, mais um momento de valorização da música erudita.

Na agenda do Conservatório está ainda a série Concertos Didáticos, uma iniciativa que leva o mundo da música clássica ao público a partir não só da apresentação de artistas, mas também da difusão de informações sobre compositores, obras, orquestra e músicos. A série, criada há três anos, é realizada uma vez por mês.

Estação Ecológica

Localizada numa área de 114 hectares no interior do campus Pampulha, a Estação Ecológica destina-se a atividades de pesquisa, ensino e extensão e ainda lazer e atividades físicas. O espaço era a antiga Fazenda Dalva que, por muito tempo, abrigou uma instituição de apoio a menores carentes. Um verdadeiro cinturão verde na UFMG, a área abriga centenas de espécies da flora e dezenas de espécies animais, entre mamíferos, anfíbios, répteis e aves.
Eber Faioli

Estação Ecológica: cinturão verde em plena Pampulha

A preservação e o uso da reserva envolvem diversos áreas de ensino e pesquisa da UFMG, como a Geociências, as Ciências Biológicas e a Arquitetura. No seu interior estão as instalações onde acontece o curso de Mestrado em Ecologia, Conservação e Manejo da Vida Silvestre.

A Estação Ecológica mantém projetos para a comunidade, como o de Caminhadas Ecológicas. O objetivo, segundo o diretor Celso Baeta Neves, é a promoção da conscientização para a preservação do meio ambiente, pois é um momento em que visitantes entram em contato direto com temas como urbanização, clima, flora e fauna, assoreamento, recuperação de áreas degradas, além de tomarem contato com conceitos básicos das ciências da terra (Geografia e Geologia) e biológicas (Botânica, Zoologia e Ecologia).

Uma nova proposta é Caminhada Noturna, na qual os participantes têm contato com a mata escura e com os animais noturnos. Ela inclui a observação dos astros e atividades interdisciplinares, como oficinas de filmagem e recital de poesia.

Centro de Memória da Medicina

Instrumentos médicos, livros, fotos, telas, periódicos, documentos, objetos de uso pessoal formam o rico acervo do Centro de Memória da Medicina, que passeia pela história dessa ciência em Minas Gerais e no Brasil. Inaugurado em 1977, o espaço foi criado pelas mãos do professor aposentado João Amílcar Salgado, inicialmente como forma de auxiliar disciplinas relativas à história da Medicina que foram incluídas, naquela época, no currículo.

O principal objetivo do Centro de Memória é servir à pesquisa e às atividades de extensão. "Ele não é um depósito de peças históricas, mas um centro de pesquisa de aspectos inéditos da Medicina no estado, de divulgação de teses de pós-graduação", ressalta seu fundador, destacando, entretanto, a importância do espaço para a comunidade que o visita.

O Centro abriga o projeto Memória e Cultura da Medicina em Minas Gerais. Com coleções de documentos, fotos, objetos e pertences pessoais de personalidades médicas que fizeram parte da história política e sociocultural do estado, o projeto revela ao público detalhes da biografia do ex-presidente Juscelino Kubitschek, dos escritores Pedro Nava e Guimarães Rosa entre outras personalidades. O acervo é freqüentemente visitado por pesquisadores, muitos estrangeiros, e estudantes do ensino fundamental e médio, além, é claro, pelos estudantes de Medicina, que ali encontram estímulo para a profissão.